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Carros do Passado

A Series 2, produzida de 1978 a 1986, tinha o spoiler traseiro mais discreto e recebia em 1983 rodas BBS de 8 pol de tala, com pneus Pirelli P7 de 275 mm de largura. Para alojá-los os pára-lamas traseiros eram 3 cm mais largos. A série seguinte, feita de 1986 a 1989, passava a ter grade dianteira e ficava ainda mais potente: carburadores Weber de 50 mm, pistões Cosworth e comandos de válvulas bravos permitiam cerca de 410 a 420 cv, enquanto o Works Service oferecia uma opção de aumento de cilindrada para chegar a 430 cv.

O charmoso conversível Volante só recebeu a preparação Vantage (foto) em 1986

Os clientes Aston há muito pediam um Vantage conversível, mas a fábrica se recusava em função da segurança em alta velocidade. Até 1986 apenas seis unidades haviam sido feitas, por encomenda, para compradores especiais no Oriente Médio, Ásia e África do Sul. Mas nesse ano a resistência acabava e surgia o Vantage Volante, que teve 167 exemplares construídos em três anos. No mesmo ano Zagato apresentava sua versão (saiba mais), enquanto um conjunto aerodinâmico, molas e amortecedores mais firmes eram introduzidos no cupê em 1987.

Virage, a evolução   Os próprios fãs concordam que o cupê lançado em 1972 durou até demais. No Salão de Birmingham de 1988 a Aston apresentava seu sucessor, o Virage, um grã-turismo de quatro lugares que logo conquistou seu espaço. Apesar do empréstimo de componentes de outras marcas -- como os faróis de Audi 100 e a moldura das lanternas traseiras de VW Scirocco --, o desenho criado por John Heffernan e Ken Greenley, vencedor de uma competição interna na marca, reunia os requisitos esperados de um Aston Martin.

A nova geração do V8, denominada Virage: faróis emprestados do Audi 100 e motor de 330 cv trabalhado nos EUA pela Callaway

Além do estilo modernizado, o motor V8 (ainda de 5.340 cm3) havia sido retrabalhado pela Callaway Engineering, de Connecticut, nos EUA, ganhando cabeçotes com quatro válvulas por cilindro e injeção Weber. A potência de 330 cv e o torque de 48,3 m.kgf moviam com agilidade os ainda elevados 1.790 kg do carro, fazendo de 0 a 96 km/h em 6 s, enquanto o interior mantinha o requinte do couro e da madeira. O painel analógico trazia instrumentos eletroluminescentes.

Como já era tradição, pouco depois vinha o conversível, o Virage Volante. De início oferecia dois lugares apenas, com uma base para bagagem atrás dos bancos, mas uma versão de 2+2 lugares veio logo, no Salão de Birmingham de 1992. Esse modelo foi fabricado até 1996 -- dois anos mais que o próprio Virage cupê -- e nos últimos anos abandonou o painel eletroluminescente em favor de instrumentos convencionais.
Continua

O conversível Virage Volante apareceu logo, em 1990, com a
mesma versão do tradicional motor de 5.340 cm3
Zagato, um Aston ainda mais veloz

O projetista Zagato apresentou no Salão de Genebra de 1985 (à venda um ano depois) sua versão remodelada do Vantage, retomando uma parceria com a Aston Martin dos anos 60. O carro tinha entreeixos mais curto e apenas dois lugares, reduzindo o peso. Outras medidas para aliviá-lo em 168 kg

eram a remoção de ar-condicionado, revestimentos internos e estepe, além da troca dos vidros por janelas plásticas. Os bancos eram esportivos e o servo-freio ficava no lugar do assento traseiro.

Rodas de 16 pol, suspensão recalibrada e molas de carga variável respondiam pelo comportamento do carro, com potência elevada para 432 cv, por meio de pistões e válvulas Cosworth e escapamento refeito, e capaz de atingir 300 km/h. A carroceria refeita exibia ótima aerodinâmica: o Cx ficava em 0,29 antes da adição de spoilers e aerofólio destinados a reduzir a sustentação. Foram produzidos 51 cupês por Zagato, enquanto seis conversíveis Volante receberam modificações para se assemelhar a eles.

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