Em 1980 seus concorrentes diretos eram o Fiat 147 e o Chevette
hatch. Ambos eram mais modernos, velozes e econômicos. Para a década que se iniciava o Brasília LS, versão topo de linha, dispunha de novo painel em plástico injetado e com mais instrumentos. Tinha um enorme relógio, velocímetro com hodômetros total e parcial, marcador de combustível e vacuômetro, este para ajudar o motorista a economizar combustível em uma nefasta época de postos fechados nos fins de semana
(veja boxe) e velocidade máxima de 80 km/h em rodovias. |
Apesar
de seu sucesso nos anos 70, a concorrência externa (Fiat 147,
Chevette) e a interna do Gol puseram fim à carreira do Brasília, que
saiu de produção em fevereiro de 1982 Os bancos, mais anatômicos, agora contavam com encostos de cabeça. Em vez da alça rígida na porta para a versão básica, havia um descansa-braço. No motor, os carburadores tinham novos elementos filtrantes, tentativa de diminuir o ruído de aspiração. Havia agora uma opção a álcool, de 1,3 litro e
potência líquida de 49 cv. Mesmo com a maior taxa de compressão admitida pelo combustível, o desempenho era ligeiramente inferior ao do 1,6 a gasolina. |
A carroceria
retilínea e de três volumes bem definidos do 1600 de quatro portas
Comenta-se que um engenheiro da fábrica exclamou em relação ao fato: "Mataram o carro errado". Ele achava que seria melhor interromper a produção do Fusca, carro
muitas décadas mais antigo, mantendo o Brasília como modelo mais acessível da marca. |
Embora a VW
insistisse na beleza do carro e na robustez que ele emprestava
Na Alemanha, seu equivalente foi lançado em 1961 e só estava disponível na versão duas-portas. Entre nós fez sucesso entre os taxistas, mas ganhou o apelido de
"Zé-do-Caixão" em virtude das formas retilíneas. Terminou sua produção em 1971, para dar lugar ao
TL. |
Também derivada do modelo alemão Tipo 3, lançado em 1961, a perua Variant concorria com a Ford Belina e levava vantagem em estradas de baixa aderência pela tração e motor traseiros |
O motor 1,6 era de construção plana, em que a turbina fixada ao virabrequim determinava a baixa altura do motor completo, criando espaço para um razoável porta-malas traseiro. Na Alemanha existia uma versão desse motor com um carburador de fluxo horizontal (novamente por questão de altura), mas no Brasil a fábrica optou por dois carburadores de 32 mm. Foi o primeiro modelo com dupla carburação produzido no País. Continua |
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