Existiu também o raríssimo Chevelle L76, que utilizava o motor 327 L76 do Corvette com tuchos mecânicos.
Vendido durante pouco mais de dois meses, no início de 1964, trazia válvulas maiores, câmaras de combustão com 64 cm3 de volume, coletores de admissão em alumínio e carburador Holley
quadrijet. A ignição eletrônica Delcotronic e alternador de 42 ampères faziam conjunto com o comando de válvulas Duntov
30/30, projetado pelo belga filho de russos Zora Arkus-Duntov (1909-1996), o homem que salvou o Corvette e teve participação indireta até no
Simca GTX brasileiro. |
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Espécie rara:
o Chevelle L76, vendido em 1964 com o motor 327 L76 do Corvette, capaz
de 365 cv brutos |
O L76 tinha alta taxa de compressão, de 11:1, e a mesma carcaça do filtro de ar do legendário Impala 409. A única opção de transmissão era a Muncie de quatro marchas, com alavanca no assoalho; o conta-giros Delco exibia escala até 7.000 rpm. Tudo isso era suficiente para gerar 365 cv a 6.200 rpm e 48,3 m.kgf de torque a 4.000 rpm. |
O Chevelle SS
começava a ganhar músculos por fora e anabolizantes por dentro: o
motor 327 L79 gerava 350 cv e havia opção pelo 396 L37, no pacote
esportivo Z16 |
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O pacote Z16 utilizava o mesmo motor L78 de 425 cv do Corvette, mas amansado com tuchos hidráulicos: era chamado de L37 e produzia 375 cv, com pistões e bielas forjados, taxa de compressão de 11:1 e relação admissão/escapamento
de 78%, bem alta para um carro de produção na época. Sistema de arrefecimento e embreagem foram redimensionados. |
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A versatilidade
continuava um destaque do carro: apesar do apelo esportivo, um Malibu
SS Sport Coupe como este podia ser usado como transporte da família |
Quanto aos Chevelles SS, eram carros bem construídos, com estrutura mais rígida, suspensões mais firmes e relação mais baixa de direção, que a tornava mais rápida. Uma caixa de câmbio Muncie de quatro marchas, com alavanca no assoalho e diferencial mais curto (4,56:1 contra 3,31:1 dos Chevelles convencionais), fazia com que os SS marcassem o asfalto cada vez que a luz verde se acendia, nas ruas ou nas pistas, fazendo o quarto-de-milha em
14,6 s e encerrando-o a 160 km/h. Para acelerar de 0 a 96 km/h bastavam 6 s.
Continua |
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