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Carros do Passado

O estilo tinha poucas mudanças. Dos motores 396, a opção L34 perdia 10 cv por causa de uma norma interna da GM, que impedia qualquer carro -- exceto o Corvette -- de ter uma relação peso-potência melhor que 4,5 kg/cv (10 libras por hp). O L78 desaparecia como opção de fábrica, mas era reproduzido fielmente em certas concessionárias da marca, com todos os 375 cv a que tinha direito. O L34, quando comparado ao L78, era visivelmente mais lento: precisava de meio segundo a mais para chegar a 96 km/h e fazia o quarto-de-milha em 15,3 s.

O SS de 1967 perdia 10 cv no motor L34, pois a GM não permitia que carro algum tivesse relação peso-potência menor que 4,5 kg/cv, a não ser o Corvette

De 1968 a 1970, o auge   Totalmente redesenhado para 1968, o Chevelle já não guardava semelhança com os modelos que o antecederam, mostrando um capô mais longo e um estilo fastback característico do final da década. O entreeixos era reduzido, havendo 10 cm de diferença entre os modelos de duas e de quatro portas. Os motores seis-cilindros básicos e os V8 big blocks continuavam os mesmos, mas os small blocks tinham pequenas diferenças.

O 283 era aposentado em favor do 307 (5,0 litros) de 200 cv. O L78 estava de volta, para acompanhar o L35 e L34 na lista de opcionais. As relações de diferencial variavam de 2,73:1 a 4,88:1, uma opção a ser feita na concessionária. A suspensão ainda consistia um ponto crítico do carro e o mecanismo de engate de marchas da Muncie não tinha sido aperfeiçoado.

Em 1968, um estilo alongado e agressivo, sem relação com os modelos
anteriores. Os motores V8 de bloco pequeno traziam novidades

Uma nova opção surgia para 1969: o motor 396 L89, que consistia no mesmo 396 L78, mas com cabeçotes de alumínio -- o que, além da melhor dissipação de calor, tirava peso do eixo dianteiro, ajudando a melhorar a estabilidade. No estilo, pequenas mudanças nos pára-choques e conjunto ótico. Os seis-cilindros e o V8 307 continuavam em produção, mas o 327 deixava a linha de todos os Chevrolets para dar lugar ao clássico 350 (5,7 litros), com potência de 250 a 300 cv, este com carburação quadrijet.

Os big blocks continuavam com a denominação 396, embora tivessem sido modificados para 402 pol3 (6,6 litros). A Chevrolet, depois de gastar muito em publicidade, decidiu manter o número, pois a denominação SS 396 estava disponível para todos os modelos, como o Malibu Sport Coupé, o Chevelle 300 com ou sem coluna central e até mesmo o picape El Camino.

O lendário V8 350 aparecia no Chevelle 1969. As versões SS 396 (ao lado) mantinham essa denominação, apesar do aumento de cilindrada para 402 pol3 (6,6 litros)

As edições limitadas do Chevelle eram bem interessantes, como aquelas encomendadas por concessionárias e clientes preferenciais, chamadas de COPO (Central Office Production Order, ordem de produção do escritório central). Esses tinham direito a "pequenos" V8 427 (7,0 litros) L72, de 425 cv e 63,5 m.kgf de torque a 4.000 rpm. Faziam de 0 a 96 km/h em 5,1 s e o quarto-de-milha em 13,3 s, contra 6,5 e 14,5 s do L78 de produção regular. Continua

Para ler
A editora Brooklands Books dedicou na década de 80 dois livros sobre o tema: Chevrolet Muscle Cars (1966-1971) e Chevelle SS (1964-1972). Em ambos há fartura de fotos coloridas e em preto e branco, descrições detalhadas, testes, cotações e reportagens sobre corridas. São bem completos.

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