O sucesso da linha estimulava a GM a expandi-la com rapidez. E um passo importante chegava em novembro de 1995: o Corsa Sedan, um três-volumes de quatro portas e linhas muito harmoniosas, em que a traseira fora desenhada pela subsidiária brasileira. As rodas traseiras bastante recuadas do
hatch haviam servido com perfeição ao novo modelo, já que o porta-malas não parecia longo demais. Sua capacidade de 390 litros consistia em ganho importante e o banco traseiro podia ser rebatido, algo ainda raro em três-volumes na época. |
Outro projeto
GMB de ótimo resultado: o porta-malas destacado, de 390 litros,
parecia ter nascido no desenho original do Corsa Sedan, que vinha
ainda com motor 1,6 de injeção multiponto e 92 cv |
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Todo Sedan vinha com pára-choques na cor da carroceria e motor 1,6 de oito válvulas com nova injeção multiponto (MPFI), que trazia 13 cv adicionais em relação à monoponto do Pickup: 92 cv. Além de apto a levá-lo a 182 km/h de máxima e a acelerar de 0 a 100 em 11 s, seu bom torque em baixa rotação (13 m.kgf a 2.800 rpm) tornava-o muito agradável de
dirigir no trânsito. Além do acabamento GL oferecia o requintado GLS, com faróis de neblina, pneus
185/60-14 e opção de freios com ABS, primazia entre os pequenos não-esportivos. Direção assistida era disponível nas duas versões. |
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Mais potência
para os Corsas hatch e Pickup: o Wind (foto) passava de 50
para 60 cv e os GL, com o mesmo motor do Sedan, chegavam a 92 cv --
ganho de 53% sobre os 60 cv do antigo hatch 1,4-litro! |
Para combatê-los, a GM providenciava uma injeção multiponto para o motor do Wind, que passava a 60 cv (20% a mais), e adotava o 1,6 de oito válvulas e 92 cv do Sedan como padrão para o
hatch GL (agora 53% mais potente!) e o Pickup. Era extinto o 1,4 de 60 cv, pois não ficaria bem
mantê-lo com a mesma potência do novo 1,0 -- mas poderia ter passado
também a multiponto, com 82 cv, como na Europa. |
As versões GL
e GLS vinham com conta-giros, rádio/toca-fitas com mostrador separado
e ar-condicionado opcional, mas permanecia o pouco funcional volante
de dois raios baixos |
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O Super marcou também a introdução de novo câmbio
Opel F15, mais reforçado e de mesmas relações que o do GSi (com as marchas mais próximas entre
si), logo estendido ao Wind. Era uma segunda resposta da GM às críticas iniciais ao desempenho do Corsa 1,0. Só que agora o motor tinha 5,2% a mais de torque e potência 20%
superior -- e poderia ter continuado com o câmbio antigo com ótimo resultado...
Continua |
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