O motor central era um V8 de comando de válvulas no bloco (OHV) e 4,7 litros de cilindrada, originário do Ford Fairlane, que devidamente preparado fornecia 390 cv de potência. Sua velocidade máxima estava perto dos 320 km/h. O câmbio tinha cinco marchas e os freios da famosa marca
Girling. Nos primeiros testes no circuito Le Sarthe, na cidade francesa de Le Mans, os carros se acidentaram por causa da má estabilidade direcional, devido a problemas de aerodinâmica. Foi colocado então um aerofólio traseiro, que melhorou a situação mas não corrigiu o defeito. |
Os primeiros
modelos tinham problemas de aerodinâmica, mas foi o câmbio o ponto
de maior fragilidade do GT 40 no início |
Sua estréia no Campeonato Mundial de Marcas deu-se na 1.000 Quilômetros de Nürburgring, em 1964. Nos treinos foi o segundo mais rápido. Os pilotos eram o grande Bruce McLaren e o não menos famoso Phil Hill. Este último chegou a ocupar a segunda posição, mas problemas de suspensão não o deixaram completar a mais dura prova alemã da temporada. |
A versão Mark
I A em Daytona, nos EUA: vitória fácil de Miles e Ruby sem
concorrentes à altura |
O GT 40 mostrou, contudo, ser veloz nas retas pelo fato de ter ultrapassado
os Ferraris na famosa reta Mulsanne a mais de 320 km/h, número apreciável até hoje. Na corrida seguinte, a 12 Horas de
Reims, também na França, o câmbio
novamente traía o carro da Ford. Na última corrida do campeonato, em Nassau, nas Bahamas, o desastre foi maior: os oito carros que foram para a pista não terminaram. Quebra total na equipe americana. |
O Mark II de
1965: motor de 7,0 litros e 485 cv de potência. Este foi pilotado por
Chris Amon e Phil Hill na 24 Horas de Le Mans daquele ano |
Veio então o Mark II, apresentado em abril, com motor de 6.990 cm3.
Nosso conhecido Ford Galaxie utilizava-o nos EUA em provas de
stock-cars, em uma versão cupê que não foi produzida no Brasil. O
motor pesava 280 kg, muito para um protótipo com pretensões de vencer os
Ferraris, mas era bastante potente: 485 cv a 6.200 rpm. Em testes alcançou a máxima de 329 km/h. Os discos de freios eram ventilados e a caixa tinha quatro marchas. Enfrentaria Le Mans em junho.
Continua |
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