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Comparativo Completo

Conforto e conveniência   A atmosfera interna dos dois modelos é agradável, com bom acabamento e desenho atual. O Golf é superior na qualidade de alguns plásticos e em detalhes como as maçanetas cromadas e as alças de teto (quatro) de retorno suave, mas ambos vêm com bom revestimento aveludado nos bancos ou, como opção no Brava, com acabamento em couro. Além de elegante, este tem a vantagem de não reter poeira, o que o veludo de ambos faz muito bem...

Clique para ampliar a imagem Painéis adequados, interior ainda atual e ar-condicionado automático em ambos, mas só o Brava vem com toca-CD, retrovisor fotocrômico e revestimento dos bancos em couro, os dois últimos opcionais

Quando equipado com bolsas infláveis laterais, o Fiat oferece ajuste elétrico de altura e de apoio lombar do banco do motorista, mas permanece a incômoda regulagem manual de inclinação do encosto, dura e apertada junto à coluna. O Golf não tem ajuste lombar, mas seu volante move-se também em profundidade (apenas em altura no oponente). Afinal, ambos oferecem posição de dirigir adequada para a maioria dos usuários.

Os painéis se equivalem em informações, mas não em iluminação: no Brava é em verde e no Golf em azul e vermelho, um padrão VW que tem seus adeptos mas não contribui para fácil leitura, devido ao baixo contraste entre o azul e o preto do fundo. Em ambos o volante tem quatro raios e boa pega, o espaço para objetos é adequado e o ar-condicionado possui controle automático de temperatura, com comandos digitais apenas no Golf -- mais refinados, mas não necessariamente mais funcionais.

Detalhes como as maçanetas cromadas, alças de teto de retorno suave e a qualidade dos plásticos agradam mais no Golf, cujo volante pode ser ajustado também em profundidade -- e, como o do Brava, tem os ideais quatro raios
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O Brava vem de fábrica com rádio/toca-CD, em montagem elevada para fácil leitura, e o Golf, com um rádio/toca-fitas -- ainda que sofisticado, até com busca automática de faixas -- montado baixo demais. A VW já deveria ter abandonado as fitas há muito tempo, pois são peça de museu para a maioria dos donos de carros novos. Um bom detalhe do som do Golf é desligar-se junto do motor, podendo ser ligado novamente sem chave se desejado.

Típicos médio-pequenos, ambos oferecem espaço apenas regular no banco traseiro, seja para pernas, ombros ou cabeça. Um eventual passageiro central tem conforto limitado -- no Fiat incomoda o encosto vazio na parte inferior, onde ficam os cintos quando fora de uso -- e prejudica o de seus colegas das laterais.

O Brava 2002 recebeu um pacote opcional (Comfort) de itens de conveniência: controle elétrico dos vidros com função um-toque para todos (só nos dianteiros no Golf), proteção antiesmagamento e temporizador, travamento automático das portas em movimento (todos estes já existiam no VW), fechamento dos vidros ao trancar o veículo, janelas que se abrem alguns centímetros para aliviar a pressão interna ao fechar as portas, e temporizador de faróis com ajuste entre 30 segundos e 5 minutos.

Economia inconveniente: o estepe do Brava usa um pneu diferente dos 195/55 opcionais, não devendo ser usado a mais de 80 km/h

Há também um novo chaveiro de telecomando de alarme com localizador (aciona sirene e lanternas por alguns segundos) e uma criticável combinação de cores azul, vermelha e cinza. O alarme não toca mais a sirene ao ser ativado, o que pode ser inconveniente e persiste no Golf. O Brava vem também, finalmente, com faixa degradê no pára-brisa, que o concorrente já oferecia. Continua

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