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A suspensão do Stilo marca uma mudança de conceito (saiba mais) e está bem resolvida quanto ao conforto: o rodar é macio e lombadas são transpostas sem traumas, apesar da tendência do defletor sob o pára-choque dianteiro de raspar em algumas delas. No Astra, como se sabe, a suspensão é firme e algo desconfortável, o que se torna aceitável nesta versão GSi.

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O peso 150 kg menor e a melhor aerodinâmica favorecem o desempenho do Astra
(à esquerda), mas não a ponto de compensar a vantagem de 31 cv e 3,6 m.kgf do Stilo

De série no Abarth, o primeiro controle de estabilidade (ESP) da Fiat agrada pela mesma característica anunciada nos Alfas (leia avaliação do 147): bastante permissivo, atua apenas quando há risco de perda de controle, o que abre espaço para boa diversão ao volante. À parte a segurança desse sistema, porém, o GM transmite maior sensação de estabilidade, pela suspensão firme e menor inclinação da carroceria. É realmente um prazer tomar as curvas com o GSi e buscar o limite de aderência dos pneus 205/55-16 -- aliás, idênticos em marca, modelo e medida aos do Stilo.

Primazia deste Fiat na fabricação nacional é a assistência elétrica da direção, sem uso de fluido -- a do GM é eletroidráulica, sistema híbrido em que existe a tradicional bomba de óleo. Seu funcionamento é correto, embora pudesse ficar um pouco mais pesada em alta velocidade, e surge a conveniência da função denominada City (cidade): acionada pelo botão no console, a direção fica 50% mais leve, mantendo-se assim até 36 km/h. Acima disso retorna ao modo normal, mas o mais leve é retomado ao baixar a velocidade novamente. A do Astra é mais pesada do que alguns gostariam.

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Embora criticada por muitos, que preferem o ar esportivo das versões de três portas, a
configuração escolhida por estes e outros fabricantes os deixa mais convenientes

Ambos são dotados de freios eficientes, com discos ventilados à frente e sólidos atrás e sistema antitravamento (ABS), que é de série apenas no Stilo, assim como o controle de tração (não disponível no Astra). O Fiat abandona os faróis superelipsoidais que caracterizavam o Brava -- e que acabam de chegar ao GM, apenas no facho baixo --, passando a refletores duplos de superfície complexa, como os altos do Astra. Os dois possuem faróis e luz traseira de neblina.

O Stilo vem ainda com retrovisor esquerdo convexo, mas os externos do Astra são azulados, para menor ofuscamento pelos faróis altos de quem vem atrás. Imperdoável foi a eliminação dos repetidores de luzes de direção nos pára-lamas nesse Fiat -- logo pela única marca que os utilizou no Brasil nos anos 80.

Ao mesmo tempo em que o Astra passou a usar faróis superelipsoidais, na linha 2003, a Fiat os abandonou ao lançar o Stilo (à direita) como sucessor do Brava

Quanto à segurança passiva, ambos dispõem de cintos de três pontos e encostos de cabeça para todos os ocupantes, sendo os cintos dianteiros ancorados no banco em sua ponta externa inferior, conveniente ao ajustar o assento. O Abarth vem de série com bolsas infláveis frontais apenas; o GSi, nem isso, pois são opcionais. Mas no Fiat é possível pedir seis outras bolsas: laterais dianteiras e traseiras (para proteção do tórax) e cortinas (para a cabeça), um recorde em carro nacional e igualado por poucos importados. A do passageiro à frente e as traseiras podem ser desativadas pela chave. Continua

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