Esse Suzuki da Chevrolet usa, por enquanto, um motor fornecido pela Mazda, do grupo Ford (isso mesmo, motor Ford num GM; esse mundo está mesmo virado...). É um 2,0-litros de concepção atual, com turbocompressor e resfriador de ar
(intercooler), e capaz de girar a quase 5.000 rpm, regime alto para um diesel. O Toyota tem os mesmos 2,0 litros, mas é um moderno 16-válvulas evoluído a partir do anterior (que vinha do sedã Corona), em que o destaque é o comando variável
(saiba mais sobre técnica). |
Apesar da enorme vantagem em potência -- 150 cv contra apenas 87 cv --, o RAV4 perde em torque, com
19,6 m.kgf a altos 4.000 rpm, ante os ótimos 22 m.kgf a apenas 2.000 rpm do Tracker. Isso define comportamentos bem
diversos: mais força em baixa rotação no GM, desempenho bem melhor em altos giros no Toyota. Ambos são relativamente suaves e silenciosos, o
GM surpreendendo em vista do combustível que utiliza: só em marcha-lenta se ouve claramente o
tec-tec típico do diesel. Uma lição para a MWM e o barulhento 2,8-litros do S10. |
O novo
2,0-litros de comando variável permite bom desempenho ao RAV4, mas ele
perde em torque em baixa rotação e roda menos com um combustível bem
mais caro que o do concorrente |
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O Tracker deixa mesmo a desejar em situações de maior exigência, como trânsito rápido, ultrapassagens, subidas e o tráfego fora de estrada, sobretudo com ar-condicionado acionado e alguns passageiros. Este é seu ponto crítico e a marca sabe disso, providenciando para breve um motor Peugeot com tecnologia de duto comum
(common rail) e 110 cv. Os dois jipes podem, porém, viajar a 130 km/h indicados sem ruído ou vibrações excessivas, que só aparecem no GM na faixa de 140. Continua |
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