No interior também discreto, o espaço para cinco passageiros com conforto era um destaque; outro, os confortáveis bancos dianteiros, reclináveis e com encostos de cabeça. Sua publicidade nos EUA destacava o espaço para pernas e cabeça similar ao de um Rolls-Royce — por 16% de seu preço. O painel exibia dois grandes instrumentos circulares (com conta-giros nas versões superiores) e dois menores, em estilo similar ao do primeiro Passat brasileiro, e tinha um revestimento simulando madeira em uma grande área. O volante de três raios conferia certa esportividade. |
Os primeiros modelos tinham dois faróis retangulares, mas o conjunto com quatro circulares logo era adotado na versão GL e oferecido como opção às demais |
Técnica
peculiar À parte a
transmissão, com câmbio de quatro marchas (alavanca no assoalho) e
tração dianteira, tomada emprestada do Super 90, todo o conjunto
mecânico era novo. O motor de quatro cilindros em linha, comando de
válvulas no cabeçote e 1.760 cm³ vinha em três versões, diferenciadas
pela taxa de compressão e carburação: 80 cv no carro básico, 90 no S e
100 cv no LS, este capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 11,9 segundos
e de atingir 172 km/h. |
O sedã de duas portas era bastante harmonioso. Ao lado, o anúncio destacando o espaço traseiro "de Rolls-Royce" |
Característica técnica
interessante eram os freios dianteiros a disco montados junto ao câmbio
(inboard) e não nas rodas, o que reduz o
peso não-suspenso, mas dificulta a
dissipação de calor dos freios. A solução mostrou um problema: o risco
de um vazamento de óleo atingir os discos e prejudicar sua eficiência.
Em 1970 a marca aprimorava o sistema e oferecia um reparo aos carros já
vendidos. E, claro, aproveitava mais uma oportunidade de comparar o 100
a um grande carro — o Porsche 917 de competição, também com discos
internos. |
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