Baseado no V16, o V12 criou uma classe intermediária na linha, a
série 370. Com cilindrada de 6,05 litros, a potência bruta
chegava a 135 cv a 3.400 rpm e a velocidade máxima passava de
130 km/h. Algumas carrocerias eram Fisher, mas todas as opções
de interior eram da Fleetwood. Trazia, entre outros pequenos
detalhes, apenas um friso abaixo das portas e 10 cm a menos de
capô — embora 12,5 cm a mais que o V8. O V12 tinha o painel e as
lanternas do 355 V8.
O entreeixos de um sedã podia variar de 3,5 a 3,6 metros.
Acompanhou as mudanças mecânicas do V16 e de acabamento do V8
nos anos seguintes. Em 1935, passava a ser a série 40; em 1936,
as séries 80 e 85. Nesse ano ganhava 15 cv, chegando a 150 cv a
3.600 rpm. Em seu último ano, 1937, recebia novo filtro de óleo
e arrefecimento pressurizado. Hoje é uma opção mais viável de
ser reeditada que o próprio V16 que equipou o conceito Sixteen. |
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Na eleição do Carro do Século, em dezembro de 1999, vencida pelo
Ford Modelo T, havia
três Cadillacs no páreo: o revolucionário Self Starter (partida
elétrica) de 1912, o Eldorado 1959 — símbolo máximo da marca —
e, claro, o ousado V16 da primeira geração (1930-1937). Entre
seus contemporâneos estavam carros como Duesenberg Modelo J de
1929-1937, Auburn Speedster 852 de 1935-1936,
Cord 810/812 1935-1937 e
Packard Twelve 1932-1939.
O V16 também é figura fácil nos Concursos de Elegância
americanos, mantendo com boas colocações sua aura de grande
clássico. Em Pebble Beach, o mais tradicional desses eventos, a
Classe E é apenas para veículos americanos de 16 cilindros. Os
leitores da revista Automotive Engineering International, da
Society of Automotive Engineers (SAE), não fizeram por menos e
elegeram o Cadillac V16 o carro mais bem projetado da década de
1930. |
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