O
Jag dourado foi "ancorado" pela bela atriz Marilyn Hanold, que havia
sido capa da revista Playboy em meados de 1959. Com ou sem a
beldade, o carro brilhou e agradou muito aos americanos, sendo vendido
como XK-E. Seu antecessor, o XK 120/140/150, também fora apreciado na
terra de Tio Sam.
Mais torque
Em 1964
vinham as primeiras modificações. O capô do motor, que tinha abertura só
por fora, passava a tê-la só por dentro por meio de uma alavanca. A
cilindrada do motor de seis cilindros, com
câmaras hemisféricas, subia para 4.235 cm³, com aumento do torque de
38,6 m.kgf. Continuava com três carburadores e a mesma potência, pois o
objetivo era melhorar as respostas em baixa rotação. Para os EUA, tanto
o cupê quanto o conversível seguiam com dois carburadores Stromberg e
240 cv.
A caixa de quatro marchas passava a ser toda sincronizada e da própria
casa; o dínamo cedia lugar ao alternador, tornando a parte elétrica mais
moderna. O E-type de 4,2 litros fazia de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos –
uma fera felina de respeito. Visando a melhorar a estabilidade nas
curvas, os pneus passavam à medida 7,50-14. Para os amantes da marca,
porém, os verdadeiros E-types foram aqueles da primeira série,
fabricados entre 1961 e 1963.
Dois anos depois surgia a opção de um cupê
2+2, com o teto elevado, vidros laterais e pára-brisa mais altos.
Podia ser mais conveniente, mas estava longe de alcançar a elegância dos
demais modelos. Para emergências, ganhava um banquinho logo atrás dos
bancos dianteiros, todos cobertos de couro de ótima qualidade. Nessa
versão o carro passava a ter distância entre eixos maior e comprimento
total de 4,68 metros. Para aqueles que apreciavam conforto, surgia como
opção uma caixa automática Borg-Warner de três marchas.
Continua
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Depois das versões de 4,2
litros, com mais força em baixa rotação, em 1966 aparecia o cupê 2+2
(embaixo), com teto elevado e pára-brisa diferente |