Uma versão GT — que traria de volta a sigla em desuso desde a série XB dos anos 70 — chegou a ser desenvolvida, com motor V8 351 e cerca de 300 cv. Mas não entrou em produção: a Ford temia problemas de arrefecimento, que afetavam até mesmo os seis-cilindros, e não achava viável um extenso trabalho nessa área para produzir o V8 em tão pequena série. A verdade é que os problemas de confiabilidade logo prejudicaram a imagem dessa linha de Falcons: falhas elétricas e na transmissão exigiram correções pela Ford, que em 1991 apresentava sua evolução, a EB. |
A série EA de 1988 trouxe grandes novidades no estilo e na mecânica, como os motores com comando no cabeçote, mas seus problemas técnicos exigiram revisão urgente |
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Para reconquistar a confiança do consumidor, o V8 Windsor 302 voltava
a ser oferecido, agora com 222 cv. O GT também retornava ao mercado,
ao lado das versões esportivas XR6 e XR8, que seguiam o padrão de
denominação de outros Fords "quentes" mundo afora —
Fiesta XR2,
Escort XR3,
Sierra XR4,
Mercury Cougar XR7. Os freios podiam ter sistema antitravamento (ABS),
uma primazia em sua classe. A série EA ficou tão marcada pelos
defeitos que até hoje sofre maior depreciação que as demais. Além
disso, no setor de utilitários — mais exigente nesse aspecto — a marca
acabou "pulando" essa série e renovando-os apenas em 1991, com a
versão XG baseada na EB do sedã. |
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Corrigidas as falhas, o Falcon EB logo recebia uma edição especial: o GT de 25º. aniversário, com adereços estéticos e motor V8 de 268 cv, preparado pela inglesa Tickford |
Não houve um Falcon EC, mas o ED de 1993 mostrava ligeiras evoluções técnicas e de estilo, como a suspensão esportiva opcional, desenvolvida pela Tickford, junto de pneus de série 50 em rodas de 16 pol. Uma ampla remodelação — embora com a mesma seção central, incluindo as portas e a distância entre eixos — chegava com a série EF, em 1994. As formas atuais, com longos faróis e ausência de grade no local habitual, vestiam um carro com boas novidades como bolsa inflável para o motorista de série, motores com injeção mais moderna, rodas de 15 pol e suspensão aprimorada em conforto e estabilidade. O seis-cilindros 4,0 chegava a 212 cv, só 10 a menos que o V8. Continua |
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