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O modelo 1954 tinha um potente V8 de 235 cv e a nova caixa automática PowerFlite, mas lhe faltava identidade

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Em 1955 vinha o Forward Look, o estilo avançado de Exner, que colocou a Chrysler e o Imperial em destaque

Em 1951 a linha Imperial compreendia quatro modelos, com preços comparáveis aos dos Cadillacs — incluindo, pelo último ano, um conversível. Apesar do novo motor V8 Fire Power de 331 pol³ (5,45 litros), com câmaras de combustão hemisféricas e 180 cv, havia dois pontos contra: a grande semelhança de estilo com Chryslers mais baratos e a caixa semi-automática FluidTorque, que não operava tão bem quanto as automáticas da concorrência. Ela ainda usava pedal de embreagem, necessário para reduções e para passar da ré a uma marcha à frente. Suave, mas lenta e pouco eficiente, daria lugar dois anos depois à automática PowerFlite. Ao mesmo tempo vinham um aumento de potência para 235 cv, assistência para freios e direção e sistema elétrico de 12 volts.

A independência   A emancipação do Imperial como marca só ocorreu em 1955, quando passou a ser representada em separado das divisões Chrysler, Dodge e DeSoto. Dali por diante, nem toda concessionária Chrysler estava apta a vender esses carros de luxo — apenas aquelas selecionadas, em áreas nobres e estratégicas. A corporação parecia ter aprendido uma lição pela qual também passara a Packard algum tempo antes: não se pode conquistar o público de elite com um carro vendido por uma marca de prestígio mediano.

Depois de ver sua participação no mercado cair da média habitual de 20% para 13%, em 1954, a Chrysler preparava uma revolução em estilo para reverter esse quadro. A estratégia estava amparada em Virgil Exner, que chefiava o departamento de desenho da marca desde 1952, e resultou em automóveis muito elegantes, com linhas suaves e bem proporcionadas. Era o chamado Forward Look, ou aparência avançada. Na opinião de muitos, a marca adquiria naquele ano a liderança em estilo entre as "três grandes", deixando para trás a General Motors, que detinha o posto desde a década de 1920.

Em seu primeiro ano de vida própria o Imperial oferecia dois modelos: sedã quatro-portas e cupê, este com o mesmo nome — Newport — usado pela Chrysler. Ele não deve ser confundido com o Chrysler 300, que aplicava a frente do Imperial à carroceria do modelo Windsor. Continua

Para ler
Chrysler & Imperial 1946-1975: The Classic Postwar Years - por Richard M. Langworth, editora Motorbooks

Com 216 páginas em inglês, a obra publicada em 1993 cobre toda a história pós-guerra do Imperial, incluindo as tentativas de retomada nos anos 80 e 90. O destaque, naturalmente, é para os belos modelos das décadas de 1950 e 1960.
Chrysler - por Dennis Adler, editora Motorbooks

Publicado em 2000, em inglês, o livro (foto) conta em 192 páginas a trajetória de toda a corporação em seus primeiros 75 anos, incluindo, claro, a linha Imperial. Ilustrações e anúncios de época combinam-se a novas fotos de modelos de coleção. As marcas Dodge, Plymouth e DeSoto também estão presentes.

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