O 350 GT era não só rápido, mas tecnicamente sofisticado. Além dos recursos já presentes no conceito GTV, a relação do diferencial oferecia três opções, conforme a preferência do cliente por agilidade nas arrancadas ou altas velocidades com baixa rotação. A distribuição de peso estava próxima do ideal, com 48% à frente e 52% atrás, e as rodas de 6,5 x 15 pol recebiam pneus Pirelli radiais com 205 mm de seção. Como o consumo girava em torno de 6 km/l de gasolina de alta octanagem, os dois tanques somavam 80 litros de capacidade. |
Um carro sofisticado em toda a mecânica: suspensão independente e freios a disco nas quatro todas, três opções de diferencial, câmbio de cinco marchas |
Tudo isso vinha associado a um interior luxuoso, com dois bancos
revestidos de couro, o volante Nardi no padrão característico dos
carros esporte da época — aro de madeira e três raios de alumínio — e
um painel completo, com sete instrumentos. As primeiras unidades
tinham um pequeno banco para um só ocupante na traseira, logo
substituído por uma base revestida para bagagem. |
Ferruccio queria um grã-turismo veloz e confortável, e conseguiu: o 350 GT era mais silencioso e fácil de dirigir que os Ferraris de sua categoria e ainda custava menos, mas dava prejuízo à Lamborghini |
Fase
de crescimento
Ligeiras alterações de estilo eram feitas em 1965: grade dianteira com
duas barras horizontais, o segundo limpador de pára-brisa, luz de ré,
acabamento em couro no painel. No Salão de Genebra de 1966 era
apresentado o 400 GT, com o motor ampliado para 4,0 litros, oferecido
como opção. O maior diâmetro dos cilindros (mantendo o pequeno curso dos
pistões) resultara em cilindrada de 3.929 cm³, potência de 320 cv e
torque de 38,1 m.kgf às mesmas rotações. Em teste, a revista americana
Road & Track considerou-o "o mais desejável carro esporte que já
dirigimos". |
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