Por baixo de um estilo ainda sóbrio, uma tecnologia aprimorada com foco na segurança. A carroceria tinha uma célula de sobrevivência (cabine reforçada) e áreas de deformação à frente e atrás e o enorme de tanque de combustível, de 96 litros, estava protegido acima do eixo posterior. Até as lanternas traseiras haviam sido desenhadas para ser seguras: suas reentrâncias mantinham relativa visibilidade mesmo ao rodar por estradas poeirentas ou molhadas. |
Aos motores iniciais, de 2,8 e 3,5 litros, logo se juntariam os potentes V8 de 4,5 e 6,9 litros, este o legítimo sucessor do 300 SEL 6.3 da geração anterior |
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A suspensão dianteira
adotava o conceito de braços sobrepostos, com efeito antimergulho
(dificulta o afundamento em frenagens intensas), que o carro-conceito
C-111 havia apresentado três anos antes, enquanto a traseira seguia o
princípio de braços semi-arrastados — era o aguardado fim para os
arcaicos semi-eixos oscilantes, configuração que já causara
assustadoras "traseiradas" em Mercedes antigos. O C-111, aliás, seria
inspiração para boa parte da publicidade desse Classe S: os anúncios
diziam que seu trem dianteiro era o mesmo do supercarro, capaz de
atingir 335 km/h. |
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A segurança
era um ponto alto do W116, com sua estrutura programada para absorver Em março de 1973 chegavam
os 450 SE e SEL (este com entreeixos de 2,96 metros e maior espaço no
banco traseiro), com o V8 de 4,5 litros a injeção, 225 cv e torque
máximo de 38 m.kgf. Seus pneus eram mais largos, 205/70-14 em vez de
185/80-14. Versões ainda mais longas, verdadeiras limusines, seriam
feitas entre esse ano e o seguinte com base nos modelos 280 e 350. |
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O 300 SD, destinado apenas aos EUA, foi o primeiro Classe S a diesel: apenas um recurso para atender aos limites de consumo do CAFE |
Em maio de 1978, já
em fim de carreira, aparecia a versão diesel 300 SD, com um
cinco-cilindros de 3,0 litros, turbocompressor e 115 cv, potência que
surpreendia na época. Mas apenas os mercados da América do Norte podiam
tê-la: era um modo de atender aos novos limites de consumo médio de
combustível por fabricante estabelecidos pelo CAFE (corporate average
fuel economy) para aquele ano. |
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