Com
a novidade, o carro japonês tornava-se uma excelente opção para quem
queria um carro esporte nos EUA, já que o Vette havia chegado ao fundo
do poço, com seu tradicional V8 de 5,7 litros desenvolvendo apenas 165
cv e custando bem mais caro que o Nissan. Já o Mustang II, além de
carregar uma carroceria decepcionante sobre a plataforma do não menos
Ford Pinto, amargurava um patético V6
alemão de 2,8 litros e míseros 105 cv. Se o comprador quisesse mais
desempenho, teria que optar por algo muito mais caro, como o
Porsche 911, um
Ferrari 512 BBi ou
308 GTB, ou até mesmo o exótico
e revolucionário Lamborghini Countach.
Já
em 1977, perto do lançamento da segunda geração, a Nissan adicionava um
câmbio de cinco marchas, que contribuiu mais ainda para economia de
combustível, além de dar uma injeção de ânimo no motor, que passou a
render 170 cv. Ânimo esse que foi sentido nas vendas, batendo o recorde:
67,3 mil unidades. Dois anos depois nascia o 280ZX, marcando a segunda geração do esportivo. Mantinha
as linhas tradicionais do primeiro Z, mas trazia atualizações de
estilo como o formato das janelas de trás, pára-choques, pára-lamas
encorpados e saias laterais, além de oferecer carroceria de dois
lugares ou 2+2. Nesse mesmo ano a
Ford lançava uma nova geração do Mustang, com linhas retas, da mesma
forma que a Toyota havia feito com o Celica em 1977.
Continua |