

Entreeixos curto ou longo,
cabine fechada ou capota de lona, quatro motores: não faltavam opções
quando o Classe G foi lançado, em 1979 |
Com
carroceria montada sobre chassi, seu
peso era de 1.720 kg com entreeixos curto e 1.980 kg com o longo. Esta
versão tinha três vidros laterais e aparência mais sisuda. Outra opção
de carroceria, mais descontraída, era a de duas portas e
descoberta acima dos bancos principais até o fim da carroceria. Na
coluna central quase não havia alteração e atrás vinham arcos finos. As
rodas neste modelo tinham um estilo esportivo. Não perdia o charme com a
capota de lona fechada, mas sem ela ficava bem mais agradável. Ideal
para regiões litorâneas. A porta traseira, que se abria para o lado,
tinha o estepe preso. Dependendo do acabamento vinha encoberto numa
bonita proteção metálica.
Com bom acabamento interno, mantinha um padrão de conforto próximo ao de
um automóvel Mercedes. Assim como o Range Rover, o Classe G queria ter a
mesma classe de um sedã de luxo em um modelo fora-de-estrada. Seu rodar
macio transmitia conforto e o leque de opcionais era amplo, com
ar-condicionado, direção assistida, bancos e forrações das portas em
couro de ótima qualidade, rádio/toca-fitas. O painel tinha conta-giros,
amperímetro e termômetro de óleo. Seu desenho era discreto e de acordo
com a proposta.
A versão básica era a 230 G, com motor de quatro cilindros em linha,
cilindrada de 2.307 cm³, comando de válvulas
no cabeçote e um carburador. Fornecia potência de 90 cv e torque de
18,5 m.kgf. A tração era traseira ou nas quatro rodas, conforme a
utilização, com bloqueio do diferencial traseiro e, como opcional, do
dianteiro. Como não havia diferencial central, a tração integral devia
ser usada apenas em pisos de baixa aderência. O câmbio manual tinha
quatro marchas. Modesta, a velocidade máxima era de 130 km/h. Era 28%
mais caro que o Land Rover.
O 280 GE já apresentava um motor com seis cilindros em linha, 150 cv e
22,4 m.kgf. Tinha duplo comando e era alimentado por injeção mecânica
K-Jetronic da Bosch. A velocidade máxima passava a 150 km/h — a
aerodinâmica do "tijolo" não ajudava, nem era essa uma preocupação. Uma
versão que atraía muito fazendeiros e as forças armadas era a movida a
óleo diesel. Com quatro cilindros em linha, a 240 GD tinha 2.399 cm³, 72
cv e 14 m.kgf. A máxima era de 115 km/h.
Continua
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