Sua majestade, a CBX 750
F |
Em 1982, depois de 13 anos de evolução da lendária CB 750
(leia história), a Honda parecia interessada em deixar para trás a configuração de quatro cilindros em linha.
O lançamento de motores de cilindros em V, de diversas cilindradas, fazia supor que a VF 750 F -- com um estreito V4 que lhe permitia maior agilidade -- tomaria o lugar da linhagem CB. |
A
"preta": lançada lá fora em 1983, a CBX 750 F marcava
grande evolução. Esta opção de pintura seria a escolhida para o
Brasil, onde chegava em abril de 1986 |
A nova moto representava notável evolução em todos os campos, a começar pelo estilo. A carenagem superior, com pára-brisa e dois faróis quadrados (substituídos por um único retangular em alguns mercados), ligava-se de forma fluida ao tanque, este às laterais e elas à rabeta, sugerindo harmonia e aerodinâmica. Um spoiler na parte inferior do motor completava o conjunto. As rodas
estilo Comstar de alumínio e os escapamentos vinham em preto-fosco, assim como parte do motor -- e este estava claramente exposto, o que se justificava por sua beleza. |
Em
alguns mercados era utilizado um só farol retangular, em vez de dois
quadrados. O motor de 16 válvulas era moderno, compacto e desenvolvia
91 cv a 9.500 rpm, mais que o V4 da VF 750 F |
A potência chegava a 91 cv a 9.500 rpm (1 cv a mais que a VF 750 F), e o
torque máximo, a 7,1 m.kgf a 8.500 rpm: o bastante para acelerar de 0 a 100 km/h em cerca de 5,5 s e chegar a 214 km/h de velocidade máxima. O câmbio tinha uma sexta marcha,
ausente das CBs, e a torneira de combustível fechava-se de modo automático ao desligar o motor. |
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