A novidade surpreendia pelas linhas modernas: os pára-lamas estavam integrados ao corpo principal e algumas versões tinham vidro traseiro
bastante envolvente, gerando o curioso comentário de que não se sabia se o carro estava indo ou vindo... O desenho era atribuído a
Loewy, mas há quem garanta que do pára-brisa para a frente era obra de Virgil
Exner. As portas traseiras eram do tipo "suicida", articuladas atrás. |
O Champion de 1950 marcou
época pelo "nariz-bala", o curioso elemento aplicado à
frente. Além de cupê e sedã, oferecia esta versão conversível |
![]() |
Os americanos o compraram como pão
quente, levando a Studebaker a uma posição de lucro e prosperidade que há muito não via. A grande demanda exigiu o aumento da produção.
Como aço ainda era uma matéria-prima difícil de obter, a empresa acabou adquirindo em 1947 a Empire Steel Corporation, de Mansfield, Ohio, para garantir seu fornecimento. No mesmo ano uma nova fábrica era inaugurada em Hamilton, Ontário, no Canadá, e a unidade de construção de motores para bombardeiros era convertida para os automóveis. |
![]() |
O desenho atribuído a
Raymond Loewy impressionou. O vidro traseiro envolvente gerou
comentários de que "não se sabe se ele está indo ou
vindo" |
O nariz-bala provocou comentários bem-humorados, mas quem riu por último foi a Studebaker: em 1950 atingia 268 mil unidades, a maior produção anual de sua história. Além de recursos como freios auto-ajustáveis e suspensão dianteira com molas helicoidais, o carro oferecia a caixa automática denominada Automatic Drive, ou condução automática, desenvolvida pela Borg-Warner. Sua peculiaridade era eliminar a ação do conversor de torque a partir de 93 km/h, tornando solidária a ligação motor-rodas motrizes -- algo bastante comum hoje, mas era 1950! |
Na versão de quatro portas as
traseiras eram "suicidas", com abertura invertida. Um motor
V8 de 120 cv brutos trazia melhor desempenho ao modelo Commander em 1951 |
![]() |
No ano seguinte chegava um novo motor, seu primeiro V8 de válvulas no
cabeçote. Aplicado ao Commander 1951, uma versão mais luxuosa do
Champion, tinha 3,8 litros de cilindrada e potência
bruta de 120 cv a 4.000 rpm. Os americanos, mais uma vez, aprovaram a novidade e fizeram um bom ano para a marca. |
Carros do Passado - Página principal - e-mail © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |