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O sueco internacional

A série 140 da Volvo manteve a tradição de robustez e
segurança, alcançando mercados os mais diversos

Texto: Francis Castaings - Fotos: divulgação

Na década de 60, a empresa de automóveis sueca Volvo já havia se tornado conhecida em todo o mundo, graças ao modelo PV444 -- lançado logo após a Segunda Guerra Mundial, que ficou famoso tanto na Europa quanto nos EUA --, ao esportivo P1800 e também ao P121/122, conhecido como Amazon. Este último já estava com suas linhas bem defasadas e um projeto para substitui-lo estava em andamento.

De código 660, tinha começado a ser elaborado em junho de 1960. A equipe de Jan Wilsgaard trabalhava com afinco. A primeira proposta de estilo não foi unânime e, depois de algumas alterações, ele foi renomeado projeto 1400. Mas também não obteve 100% de aprovação e, em 1962, tomava forma o projeto 140. O primeiro protótipo já mostrava linhas modernas, ótima área envidraçada, colunas estreitas e formas retas, o que se tornaria um tendência nos carros Volvo até a década de 80. Já existiam em duas e quatro portas.

Os protótipos: linhas retas, amplas janelas e uma traseira nada convencional na perua

A preocupação com a segurança, norma na empresa, já estava empregada na rigidez da carroceria, mas também levou-se em conta a deformação das zonas de impacto. Por dentro também a segurança era realçada. Foram estudados vários tipos de painéis e forros para, em caso de acidente, causar menos ferimentos aos seus ocupantes. O volante também absorveria o impacto e a coluna de direção se romperia em caso de impacto mais severo.

Foi assim que, em junho de 1967, os modelos da linha 140 ganharam as ruas. Eram o 142 de duas portas, o 144 de quatro portas e, em novembro do mesmo ano, a perua 145. O bonito carro, de desenho suave e agradável, tinha faróis redondos, grade com frisos cromados horizontais, simples e discretos. As luzes de direção ficavam pouco acima do pára-choque; na lateral tinha um discreto friso cromado e, na traseira, lanternas retangulares verticais. O automóvel tinha 4,4 metros de comprimento, distancia entre eixos de 2,6 metros e pesava 1.200 kg. 

Em 1967 os novos Volvos chegavam ao mercado: o 142, de duas portas (ao lado), o 144, de quatro portas (no alto), e a perua 145

O motor B18A, dianteiro de quatro cilindros em linha, com comando no bloco, tinha 1.985 cm3 e potência de 82 cv a 4.700 rpm. A alimentação era feita por um carburador horizontal e seu torque máximo atingia 15,5 m,kgf a 2.300 rpm. A velocidade máxima era de 155 km/h. Também era oferecida outra versão, 144S, com o motor B18B, que tinha 100 cv a 5.500 rpm e torque máximo de 15,5 m.kgf a 3.500 rpm. Este era mais veloz e atraente, atingindo 170 km/h. O câmbio de quatro marchas tinha alavanca no assoalho e a tração era traseira. Continua

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Data de publicação: 25/2/03

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