Com dois
rotores de 491 cm3, o motor inicial desenvolvia 110 cv a 7.000 rpm, o
rendimento de um 2,0-litros convencional; o eixo traseiro era do tipo
De Dion
Para resolver os problemas de confiabilidade que sempre pairaram sobre os rotativos, a Mazda utilizava "cilindros" em alumínio fundido com reforço em cromo-duro e selos de vedação impregnados de alumínio, escolhido entre mais de 500 metais testados. Recursos que hoje são comuns já estavam presentes, como jatos de óleo para refrigerar os "pistões" -- os rotores -- e radiador de óleo. Seu desempenho era bastante bom, com velocidade máxima de 185 km/h.
Em julho de 1968 uma versão aprimorada, a L10B, era apresentada. Trazia distância entre eixos 15 cm maior, câmbio de cinco marchas em vez de quatro, servo-freio, rodas de 15 pol e ar-condicionado opcional. A potência crescia para 128 cv e o torque para 14,2 m.kgf a 5.000 rpm, o que permitia máxima de 200 km/h, mas também aumentava o peso, para 990 kg. Ainda assim, ele acelerava de 0 a 100 km/h em cerca de 7,5 segundos, mais rápido que um atual
MX-5 Miata.
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