O esportivo sem pistões O
motor rotativo foi a marca registrada do Mazda RX-7, |
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Mesmo sem ter obtido grande sucesso, o motor rotativo de Felix Wankel
(leia história) teve um efeito positivo: tornou conhecido mundialmente o esportivo RX-7, da japonesa Mazda, o automóvel que por mais tempo utilizou esse tipo de propulsor. |
A primeira geração -- leve,
simples e de bom desempenho -- foi um sucesso: vendia 50 mil por ano
no concorrido mercado americano |
O cupê RX-7, resultado do projeto X605 iniciado em 1976, havia sanado a maioria dos problemas de durabilidade dos rotativos anteriores. Era um esportivo puro, de linhas fluidas, faróis escamoteáveis, tração traseira, câmbio de quatro ou cinco marchas (ou ainda um automático de três) e 4,28 metros de comprimento. No Japão era um
2+2, mas nos EUA foi vendido como dois-lugares devido às normas de segurança em colisões. |
O compacto
motor Wankel era montado atrás do eixo dianteiro, permitindo um capô
baixo e ótima distribuição de peso. Com apenas 1.146 cm3,
desenvolvia 105 cv de potência |
Três anos depois recebia uma reestilização e, em 1983, a cilindrada era ampliada para 1.308 cm3 no motor 13B, com injeção, oferecido na versão GSL-SE. A potência chegava a 135 cv e uma série especial trazia freios a disco nas quatro rodas e diferencial
autobloqueante. As vendas nos EUA -- onde concorria com Nissan 280ZX, Toyota Supra e Porsche 924 --
ficaram em torno de 50 mil unidades anuais do lançamento até 1985. |
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