Foi adotado um chassi
mais ortodoxo, feito em aço, pois os custos de produção eram mais
baixos. Também optou-se por um motor cuja produção em série era maior
que a do Volvo: o quatro-cilindros do Ford
Cortina de 1,5 litro e, em 1968, um V4 de 1,65 litro da mesma
marca. Pouco depois passava a ser equipado com o Ford Essex V6 que
equipava o Zodiac e o Capri,
mas este era muito pesado e não fez boa carreira.
Para completar a "salada" de propulsores, a Marcos resolveu voltar a
utilizar um novo motor da casa sueca, de seis cilindros em linha e 3,0
litros. Sua velocidade máxima era de 190 km/h e chegava a 100 km/h em
7,7 segundos. Visava principalmente ao mercado americano, pois atendia
às leis de controle de emissões poluentes. Na época a imprensa já
vazia muitos elogios ao carro, comparando-o a marcas como Lotus,
Morgan, Gilburn e TVR.
Em 1971 a fábrica se mudava para Westbury. Um ano depois, os problemas
financeiros eram muito grandes, devido à ineficiência de um importador
dos EUA e a crise da indústria britânica. A fábrica fechava. Porém,
Jem Marsh continuou a fabricar peças e dar assistência técnica aos
proprietários do GT. Em 1976, conseguia readquirir os moldes originais
e o direito de uso do nome para, cinco anos mais tarde, relançar o
Marcos GT, sob a forma de kit, modernizado e revisado.
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