A versão básica, R17 TL, tinha a mesma motorização do R15 TS. Na topo-de-linha, R17 TS, em vez dos carburadores de corpo duplo Weber, vinha uma injeção eletrônica Bosch, sistema adotado pela primeira vez na Renault. Tinha a mesma cilindrada do anterior, mas com 109 cv a 6.250 rpm e torque de 13,7 m.kgf. Sua velocidade final era de 185 km/h e chegava aos 100 km/h em 11 segundos. Para este foi reservado um câmbio de cinco marchas, para aproveitar melhor a potência. Todos os motores da linha sempre se mostraram bastante robustos. |
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O R17 TS era a versão de topo, com injeção no motor de 1,6 litro, freios a disco nas quatro rodas e luxuoso acabamento interno |
Os freios eram a disco
nas quatro rodas, sendo os dianteiros ventilados. Os pneus desta
versão eram 165/80-13. A suspensão era convencional, independente à
frente e com eixo rígido na traseira. Por dentro oferecia bom
conforto, com bancos anatômicos, revestimento em couro opcional, assim
como os apoios de cabeça, e vidros verdes. O painel futurista trazia
quatro meias-conchas com mostradores diversos, mas só os R17 tinham
conta-giros de série. Completava o conjunto um volante esportivo com
dois raios de alumínio polido. |
Na radiografia do R17 de 1975, a mecânica simples e eficiente: motores de até 109 cv, tração dianteira, suspensão independente à frente e de eixo rígido atrás |
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Em 1974 o R17 TS
chegava às competições, praxe no grupo Renault, o que lhe rendia boas
vendas. Com a pesada missão de superar o R12 Gordini, a preparação da
fábrica visava os ralis e este modelo faria dupla com as famosas
berlinetas Alpine. Coube ao
engenheiro Hubert Melot otimizar o motor para 1.774 cm³ e 170 cv a
7.500 rpm, com torque máximo de 19,9 m.kgf a 6.500 rpm. Era alimentado
por dois carburadores de corpo duplo Weber 45 DCOE e atingia 222 km/h. |
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A linha 1979, último ano de sua produção: frente modificada, spoiler traseiro, pneus mais largos e o grande teto solar de lona do R17 |
Em 1976 vinha a primeira reestilização. Na frente o pára-choque tinha só a metade cromada. No R17 as mudanças incluíam grade dividida, mais moderna. Atrás ambos recebiam um discreto spoiler, também em preto fosco, tom que se estendia à parte de baixo do porta-malas. Os pneus estavam mais adequados, em medida 175/70-13. Os cupês da Renault foram produzidos até 1979 e deixaram admiradores na França e na Europa por sua resistência, estilo agradável e versatilidade. |
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