Depois de algumas
tentativas, chegaram a um modelo cujas linhas eram bem mais atraentes.
O processo de fabricação havia sofrido várias mudanças: os componentes
Nash seguiam para a Itália e, depois de montados na carroceria, o
conjunto voltava para Kenosha. Esta ida e volta transatlântica
encarecia muito o automóvel, um erro que se repetiria na década de
1990 com o Cadillac Allanté.
Além da versão conversível, havia um cupê muito bonito. No centro da
frente vinha uma grade oblonga com frisos horizontais e grandes faróis
circulares. Sobre o capô havia uma falsa entrada de ar que dava um
charme extra. O pára-brisa passava a ser inteiriço. Visto de lado, o
destaque ficava por conta da capota arredondada, seguindo a tendência
dos pára-lamas dianteiros e traseiros. As bonitas rodas raiadas eram
inspiradas em modelos ingleses da época. O esportivo passava a ter uma
linha muito elegante.
Este modelo concorreu na famosa prova italiana de Targa Florio em
1952, conseguindo sétimo lugar na classificação geral, e voltou a
brilhar em Le Mans, obtendo o terceiro lugar na geral, atrás de dois
Mercedes-Benz 300 SL (e primeiro
lugar para carros de 3,0 a 5,0 litros). O motor utilizado na corrida,
batizado de Le Mans Dual JetFire Six, passou no ano seguinte a equipar
as versões de rua. Tinha 4.140 cm³, dois carburadores Carter e 140 cv
a 4.000 rpm. O carro atingia 185 km/h.
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