No mesmo ano era lançado o Morris 1100. Neste a grade com frisos horizontais era bem maior e ocupava quase toda a frente. Abaixo dos mesmos faróis circulares, a luz direcional era retangular, sendo que a do MG era redonda. Com acabamento mais simples e motor menos potente, tinha um carburador e 48 cv. Sua velocidade máxima era de 130 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em 23 segundos.

Um míni-Rolls-Royce: o Vanden Plas Princess, mais luxuoso dos modelos da linha, com uma grade clássica e interior requintado

Um ano depois, em setembro de 1963, chegava a versão da Austin. Tinha a mesma grade do Morris, mas com frisos horizontais e verticais. O resto era quase idêntico. Ambos custavam menos que o MG e não tinham o mesmo charme. Os três ofereciam uma versão de três portas, mas só a Morris e a Austin incluíam a perua, também com três portas, sendo que todos eram do mesmo tamanho. A versão Countryman era a da Austin, e a Traveller Estate, da Morris.

Aproveitando a onda de versões, a Vanden Plas lançava sua variação do modelo, o Princess 1100. Esta empresa inglesa, antiga e tradicional em transformação de carros comuns em automóveis de alto luxo, se esmerou no pequeno sedã. Por dentro era muito luxuoso: madeira nobre, maior número de instrumentos, bancos com tecido de ótima qualidade. Tinha dois faróis auxiliares, pára-choques maiores e bonita grade com desenho semelhante à do MG, porém maior. Chamavam-no de míni-Rolls-Royce. Até hoje é um ícone.

Mais uma variação sobre o mesmo tema: o Wolseley, lançado em 1965, com uma grade que lembrava a dos Lancias italianos

Em 1964, a filial italiana da British Leyland, a Innocenti, introduzia o I4, irmão gêmeo latino do Austin. Nem as calotas eram diferentes. Luxuoso também era o Wolseley. Lançado em 1965, diferenciava-se dos "irmãos" pela grade dianteira, muito parecida com a dos Lancias italianos, e pelos pára-choques. Não era tão harmonioso quanto os outros por estas significativas diferenças.
 
Três anos depois o motor do MG ficava mais potente. Passava a ter 1.275 cm³ e 65 cv a 6.500 rpm, com carburação dupla. A velocidade máxima passava a 158 km/h e de 0 a 100 km/h fazia em 13,5 segundos. Muito atraente nesta nova configuração, continuou fazendo sucesso. A caixa de marchas era toda sincronizada e as versões Vanden Plas e Wolseley traziam a opção de câmbio automático.

A adoção do motor de 1,3 litro e 65 cv melhorava muito o desempenho dos pequenos ingleses, que aceleravam de 0 a 100 em 13,5 segundos

Em 1971 os Austin e Morris tinham a grade redesenhada. Mantinham só um friso horizontal ao centro e o fundo era preto. Novos pára-choques equipavam toda a linha, assim como pneus 145 SR 12, radiais e mais modernos. Na época seus concorrentes eram os franceses Simca 1000 e Renault 8, os alemães Opel Kadett, NSU 1200 TT e Ford Escort 1100 e o italiano Fiat 124 — quase todos bem mais modernos do que ele.

Mesmo assim, eram os carros mais vendidos na Inglaterra. Quase não sofreram retoques na carroceria ao longo de sua produção, que foi encerrada em 1974 com mais de 1,2 milhão de exemplares vendidos entre todos os "disfarces".

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