Enquanto o motor quatro-cilindros do sedã, de 1.471 cm³ e com comando de válvulas no cabeçote, tinha potência entre 58 e 68 cv, o GT chegava a 77 cv a 5.400 rpm com torque de 12 m.kgf a 4.200 rpm, graças à carburação dupla. Para um carro de 1.150 kg, resultava num desempenho muito interessante. O cupê tinha câmbio sincronizado de quatro marchas e freios a tambor. |
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As linhas suaves da capota harmonizavam-se com o bom desempenho do motor do cupê, que partia de 58 cv e chegava a 77 no GT de dupla carburação |
Havia ainda o motor de
1.579 cm³, que duraria bem mais que os dois anos do 1,5-litro. Com ele
o Bellett 1600 GT rendia 88 cv e 12,5 m.kgf nas mesmas rotações do
motor menor. Outra diferença entre as duas versões eram os freios a
disco dianteiros. Além de todos os aspectos técnicos, o cupê tinha sua
carroceria a seu favor, retocada com freqüência para não cansar o
público. A grade dianteira em aço foi substituída por outra em liga em
1966, enquanto a lanterna em formato de gota ficava mais quadrada. |
O 1600 GT: maior cilindrada, estilo esportivo com rodas pretas e saídas de ar na traseira, volante com aro de madeira, bancos especiais |
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Com a tradição da Isuzu
em veículos de carga, o furgão Express e o picape Wasp não só eram de
se esperar, como reforçaram a variedade de opções da linha por serem
baseados no Bellett. Mais reforçados e altos que os equivalentes
estrangeiros — inclusive os derivados do Falcon —, já prenunciavam o
segmento de picapes compactos que a pátria desse tipo de utilitário,
os Estados Unidos, só exploraria a partir dos anos 1980. |
![]() O cupê GTR, acima, foi o ponto alto da linha em termos de potência, com 120 cv; ao lado, a perua Express e o picape Wasp, demonstrações da versatilidade da família |
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A melhor forma que os
1.069 compradores dessa versão de produção limitada encontraram de
apreciá-lo foi escolhendo a pintura na clássica combinação de laranja
com capô, frisos e detalhes esportivos pretos. Era a melhor tradução
do conceito de muscle car
para os padrões nipônicos. Em 1970 chegava o Bellett 1800 GT. A versão
GTN do ano seguinte mostrava a evolução pós-GTR: 1.818 cm³, 110 cv a
5.400 rpm, 14,7 m.kgf a 3.000 rpm e 170 km/h. |
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