O Isuzu de Giugiaro
Uma ponte importante entre o melhor do ocidente |
Parecia um cupê italiano,
talvez inglês, em meio a todas atrações daquele Salão de Genebra de
1966. Mas não: aquele belo automóvel estava exposto no estande de um
ainda pouco conhecido fabricante japonês. E não era para menos, o Isuzu
117 Sports era um projeto desenvolvido no estúdio Ghia por um jovem e
talentoso desenhista que se estabeleceria como uma das maiores
referências do setor: Giorgio Giugiaro. |
O estilista italiano acertou a mão nesse cupê japonês, com uma elegância que raramente se via nos carros orientais da época |
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Giugiaro usou o chassi
do recém-lançado sedã da Isuzu, o Florian. A impressão deixada pelo
cupê fastback 117 foi das
melhores possíveis, reação repetida no Salão de Tóquio daquele ano.
Era um carro à frente de seu tempo e que teria sua receita seguida por
outros em termos de estilo, nível de equipamento e desempenho.
Consistia na segunda experiência de Giugiaro com carros japoneses,
depois do Mazda Luce 1963. No mesmo ano em que apresentou o Isuzu, o
inspirado projetista criaria também os italianos
Maserati Ghibli e
De Tomaso Mangusta. |
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Painel revestido em madeira e farto em instrumentos, volante esportivo, console largo: um interior à altura das linhas do 117 |
O toque de exclusividade ficava por conta da produção limitada a 50 unidades por mês, feitas de modo quase artesanal. Até nisso se parecia com os mais apreciados esportivos italianos. A comercialização teve início em dezembro de 1968, com seu “sobrenome” Sports substituído pelo igualmente tradicional Coupé. O Florian também lhe cedia o motor de quatro cilindros, 1.584 cm³ e carburação dupla Mikuni Solex N40PNH, só que adaptado ao duplo comando. Continua |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail Data de publicação: 3/8/04 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |