Os faróis ganhavam lavadores e limpadores, úteis para limpar a neve das estradas européias. Havia também novos retrovisores e um painel mais moderno. Em 1972, mais uma inovação: o primeiro banco (do motorista apenas) com aquecimento no mundo, além de pára-choques que absorviam impactos a até 8 km/h e reassumiam a forma original em instantes. Exportado para os Estados Unidos desde 1969, por exigência da legislação o carro trocava naquele mercado os faróis retangulares por quatro circulares, que não tinham limpadores. |
A versão Combi Coupé associava a praticidade da terceira porta a um estilo mais esportivo, em 1974; um ano depois o motor de 2,0 litros era oferecido em três versões |
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Também nesse ano surgia
o 99 EMS (Electronic Manual Special), versão esportiva de duas portas
com rodas de alumínio, suspensão mais firme, volante revestido de
couro e um motor de 1.985 cm³ a injeção (sueco, não mais de origem
Triumph), com 110 cv e 17 m.kgf de torque. Atingia máxima de 170 km/h.
Em 1973 o motor de 2,0 litros era oferecido a toda a linha, exceto o
despojado 99 L, e as portas recebiam barras internas para proteção em
colisões laterais. |
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O 99 Turbo teve outra primazia: o uso desse superalimentador em um modelo familiar e com ganho de desempenho desde as baixas rotações, como é o objetivo comum hoje |
Em 1976 aparecia o 99
GLE, com quatro portas, o motor mais potente, câmbio automático,
direção assistida e aquecimento também do banco do passageiro à
frente. Dois anos depois o 99 voltava a marcar uma primazia: sua
versão Turbo aplicava esse equipamento a um carro familiar – até então
fora usado em esportivos como o BMW
2002 e o Porsche 911 – e com
objetivo não só de aumentar a potência em altas rotações, mas de
melhorar o rendimento em toda a faixa de operação, exatamente como se
consegue hoje. |
Em fim de carreira, o 99 teve enxertada a traseira do modelo 900, em uma mistura de estilos que não agradou: após dois anos saía de linha |
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O motor turbo passava a
145 cv em 1980, com a oferta de versões já reduzida após o lançamento
do Saab 900; três anos depois vinham novos pára-choques, pastilhas de
freio sem amianto (outra primazia mundial) e luz de neblina traseira.
Em 1985 o 99 era rebatizado 90, para se adequar ao novo padrão de
denominação da Saab, que já produzia o 900 e o 9000. |
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