Uma
nova carroceria estreava na série LH, em abril de 1974, com maiores
dimensões: 4,49 m de ponta a ponta, 2,58 m entre eixos. Era o primeiro
Holden médio com desenho todo australiano, mas o estilo lembrava o do
alemão Opel Ascona da época.
Desapareciam o cupê, a diferença de tamanho entre os carros de quatro e
seis cilindros e os motores de menor cilindrada. Com quatro cilindros
havia apenas o de 1,9 litro e 102 cv, fornecido pela Opel; com seis, os
de 2,85 e 3,3 litros. |
Com o motor de 3,3 litros dos Holdens maiores e 190 cv, o Torana GTR XU-1 da geração LJ teve boa atuação em Bathurst, onde as versões seguintes brilhariam ainda mais |
Enquanto a Holden preparava o lançamento do pequeno Gemini (fruto do
mesmo projeto Carro T que gerou nosso
Chevette) para 1975, a
geração LJ foi mantida em produção, com motores 1,2 e 1,8 e o nome TA
Torana. A série LH, por sua vez, dava lugar à LX em 1976, sem grandes
alterações na carroceria e nas dimensões, mas com mudanças mecânicas
que atendiam a novas normas de emissões poluentes. A potência caía
para 175 cv no motor 4,2 e 216 no 5,0, por exemplo. |
Com a geração LX chegavam os V8 de 4,2 e 5,0 litros; este equipava a versão esportiva SL/R 5000 (foto), cuja edição limitada L34 oferecia 350 cv e dominaria Bathurst em 1975 e 1976 |
O
motor 1,9 não foi oferecido com a carroceria de três portas, mas a
Holden fez tal combinação em um modelo à parte, o Sunbird. Com o mesmo
motor havia o sedã Plus 4, de aspecto esportivo, com pára-choques na
cor da carroceria e detalhes de acabamento em preto. E, como já
acontecera na geração LC, chegavam versões de alto desempenho: o L34
de quatro portas e o A9X hatch, com motor V8 5,0 de 250 cv. |
O cupê de dois lugares GTR-X, com carroceria de plástico, usava a mecânica do GTR XU1 de 1970, mas não chegou a ser produzido em série |
Com a chegada no mesmo ano do moderno
Commodore, a Holden entendia não ser interessante manter dois
modelos de tamanho semelhante. Em 1979 o Torana deixava de ser
produzido, restando por mais um ano apenas o Sunbird, cujo motor 1,9
de 81 cv era agora da própria Holden, não mais da Opel. Com o
encerramento da linha de médios, um Commodore 1,9 preencheu sua lacuna
até a chegada do Camira, em 1982 — parte do projeto Carro J, o mesmo
do Monza brasileiro. |
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