Coração do mato |
Para
atender ao governo italiano a Alfa Romeo desenvolveu |
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Após
a Segunda Guerra Mundial, países como Inglaterra, França, Itália e
Alemanha começavam a se reerguer. Quase toda a indústria automobilística
havia utilizado suas unidades fabris para fins bélicos, mas aos poucos
voltavam às atividades normais, produzindo modelos já antiquados que
existiam antes do conflito, às vezes com pequenas modificações. |
Com as formas simples habituais em jipes, o AR/51 ou Matta trazia o estepe sobre o capô e, na frente, uma grade que formava o escudo da Alfa Romeo |
Outro muito pouco famoso foi o Alfa Romeo AR/51 (sigla para
Autovettura da Ricognizione, ou veículo de reconhecimento, e 1951),
que mais tarde, devido à publicidade que anunciava que ele poderia ir
a qualquer lugar, ficou conhecido como Matta. Quem normalmente pensa
em Alfa Romeo lembra-se imediatamente de cupês, sedãs e conversíveis
esportivos, em geral com duplo comando no cabeçote, câmbio de cinco
marchas com alavanca em ótima posição, muita aceleração e velocidade.
Fora o charme. |
A maior parte foi para o Ministério da Defesa da Itália, mas alguns jipes chegaram a outros órgãos do governo e uma pequena parte a compradores civis |
Mais conhecido pelo apelido Matta — que também quer dizer louca em italiano —, o jipe media 3,52 metros de comprimento, 1,57 m de largura, 1,82 m de altura e 2 m de distância entre eixos. Pesava 1.250 kg sem acessórios bélicos. A carroceria era apoiada em chassi em aço e trazia uma armação para a montagem da capota de lona. Uma versão perua chegou a ser fabricada em pequena escala. Os pára-choques eram simples, assim como todo o desenho da carroceria. A partir dos pára-lamas dianteiros só se viam chapas lisas e planas. Continua |
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