Sob o capô, o motor mantido da Série II vinha com os aprimoramentos lançados no esportivo Alpine em taxa de compressão, cabeçote e comando de válvulas. Desenvolvia agora 78 cv e 11,5 m.kgf, para fazer de 0 a 100 em 17 s e chegar a 150 km/h, e contava com freios dianteiros a disco. Era um progresso, mas logo viria mais: a unidade de 1.592 cm³, 80 cv e 12,1 m.kgf adotada pelo Alpine chegava ao Rapier em abril de 1961, na série conhecida como III-A, que também melhorava em estabilidade. |
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O segundo Rapier, de 1967: um cupê fastback de linhas modernas e maior porte |
No
início da década de 1960 a Rootes trabalhava na segunda geração do
Rapier, mas ela nunca chegou ao mercado, ao menos com esse nome. O
grupo mudou de planos e lançou o carro como
Humber Sceptre, deixando a Sunbeam só com novos retoques sobre o
antiquado modelo. Lançada em outubro de 1963, a Série IV vinha com
capô e grade central mais baixos, novos pára-choques e rodas
menores, de 13 pol. O interior ganhava bancos reclináveis, volante
ajustável e mais espaço para objetos. |
O motor herdado do antigo modelo conseguia melhor desempenho com novos carburadores e 88 cv: o Sunbeam agora chegava a 165 km/h |
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No
mesmo ano, no Salão de Londres, estreava a nova geração do Rapier,
apoiada na imagem de sucesso em competições que a Sunbeam então
desfrutava. Sem semelhança de estilo com o anterior, assumia o
formato de cupê fastback e mostrava
harmonia nas dimensões, com 4,43 metros de comprimento, 1,64 m de
largura, 1,40 m de altura e 2,50 m entre eixos. A plataforma era a
da perua da linha Hillman Hunter. Quatro faróis circulares ladeavam
a grade, o capô era plano e a área envidraçada ampla. O vidro
traseiro com extremidades curvas harmonizava-se com os laterais,
enquanto uma falsa coluna à frente destes lembrava a do
Plymouth Barracuda de 1964. |
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A Holbay preparou o Rapier H 120, versão esportiva com potência aumentada para 95 cv e alterações no câmbio, rodas e interior |
Um
ano depois a potência passava a 95 cv na versão H 120, desenvolvida
pela Holbay Engineering, especialista em Fórmula 3. A receita
passava por dois carburadores Weber 40 e mudanças no cabeçote,
comando de válvulas e coletores. Sem opção por automático, o câmbio
tinha relações mais próximas e a
máxima chegava a 175 km/h, com 0-100 em menos de 11 s. Rodas mais
largas e defletor traseiro identificavam a opção mais "brava", que
por dentro vinha com volante esportivo e conta-giros. |
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