Um carro agradável de ver e de dirigir. E
que pode, a não ser pelo espaço traseiro e
de bagagem limitados, ser usado no
dia-a-dia com teto fechado sem limitações

Os engates do câmbio são leves e quase sempre precisos, a marcha à ré não possui travas desnecessárias e os freios, a disco nas quatro rodas com sistema antitravamento (ABS) e distribuição eletrônica entre os eixos (EBD), dão conta do recado muito bem. O carro está bem servido de itens de segurança ativa (bons faróis de superfície complexa, luzes de neblina à frente e atrás, repetidores de luzes de direção, terceira luz de freio, retrovisor esquerdo biconvexo) e passiva (bolsas infláveis frontais, com sistema inibidor para a do passageiro quando desejado, e laterais), tudo de série.

Nem comentamos sobre estilo, pois as fotos falam por si. Embora criticado por alguns por um ar supostamente feminino, o 206 CC agrada muito e chama atenção nas ruas, sem dar o menor sinal de que foi apresentado já há cinco anos (leia boxe). Pode ser um pouco estranho quando fechado, pela capota muito curta em relação ao porta-malas (necessária para que ela caiba dentro dele), mas de teto aberto é tão sedutor quanto alguns conversíveis bem mais caros.

Gostamos muito do 206 CC — foi um dos carros que mais deixaram saudades ao ser devolvidos ao fim da avaliação. Mas gostaríamos ainda mais se ele fosse mais rígido em sua estrutura e se custasse menos, para que o prazer de dirigir um conversível, não mais oferecido pela indústria nacional, pudesse chegar a mais entusiastas. Continua