No interior mais espaçoso,
novidades como partida por botão, porta-copos, chaveiros que guardam as
configurações do motorista e sistema de áudio com
subwoofers
debaixo dos bancos; faltou o sistema iDrive, uma espécie de
mouse
no console central |
Os itens de série do 330i incluem pneus que rodam vazios,
ar-condicionado automático com duas seleções de temperatura, volante
multifunção, bancos dianteiros com ajuste elétrico, controles de tração
e estabilidade (desligáveis),
faróis de xenônio,
sensores de estacionamento à frente e
atrás e um sofisticado sistema de áudio, dotado de
subwoofers sob os assentos
dianteiros. As rodas são de 18 pol com pneus de perfil extrabaixo
(225/40), expondo-se mais a danos em buracos: houve exagero aqui, pois
na Europa o padrão é 17 pol com 225/45, como no 325i que vem para cá (no
320i são de 16 pol com 205/55).
Como
quase sempre acontece, o Série 3 cresceu, em 49 mm no
comprimento, importantes 78 mm na largura e 35 mm entre eixos. A altura aumentou só 9 mm: nada de aderir à onda dos carros altos,
felizmente. Ficou mais espaçoso e ganhou 25% em rigidez torcional.
Melhorou o conforto quando se levam três passageiros no banco
traseiro, mas está longe de parecer um carro grande. Já o motorista nota os pedais
não tão deslocados à esquerda (por causa do túnel central de
transmissão), só que o volante fica enviesado, deixando o braço esquerdo
mais esticado. Se não incomoda, soa estranho para uma marca que sempre
prima pela ergonomia — até em detalhes como os ótimos retrovisores
externos biconvexos.
O ambiente interno, luxuoso e com um tempero esportivo como habitual,
ganhou o ar de família dos novos BMWs. Pena que painel não traga, no
Brasil, o iDrive, um comando circular no console que opera como um mouse
de computador e permite controlar, em um mostrador elevado, computador de bordo,
climatização, navegação e outros recursos. Mas há o Comfort Access, um
chaveiro para abrir o carro sem chave, bastando tê-lo no bolso. A partida
do motor é dada por botão e o chaveiro pode memorizar os ajustes de bancos, retrovisores,
emissoras de rádio e climatização de cada motorista, que o carro reconhece e assume quando
ele entra. O porta-malas está maior (460 litros) e o banco traseiro pode
ser rebatido.
Do motor à
direção
Embora mantenha a cilindrada aproximada e os seis cilindros em linha, o
motor do 330i é todo novo, a começar pelo bloco 10 kg mais leve, graças
à combinação de magnésio e alumínio. Boa novidade é o Valvetronic, que
elimina a borboleta de aceleração e controla o levantamento e a
duração da abertura das válvulas de admissão. Associado ao conhecido
Duplo VANOS, que comanda também as de escapamento, foi possível otimizar
o funcionamento do motor sob diferentes rotações e cargas (aberturas de
acelerador), com melhora tanto em potência quanto em economia.
Continua |