O ambiente interno é dos
mais luxuosos, com farto uso de couro, alumínio e madeira (raiz de
nogueira). Os bancos dianteiros têm ajuste elétrico (incluindo apoio
lombar), aquecimento e memórias para o do motorista, o painel é completo
e inclui computador de bordo com mensagens em oito idiomas, mas não em
português. A chave de ignição é inserida no painel, só que não é
necessária — estando com a chave no bolso, basta apertar um botão de
partida no console. As portas se destravam a um toque na maçaneta
externa.
Central
de comando A posição
de dirigir é impecável, em nada lembrando um utilitário — a não ser pelo
freio de estacionamento, acionado por pedal e liberado por alavanca. O
grande volante de quatro raios, tipicamente alemão, tem ajustes
elétricos de altura e profundidade e comandos para o
controle de velocidade, o sistema de
áudio e o computador. O ar-condicionado automático permite selecionar
temperaturas diversas para quatro zonas do interior, com comandos
individuais na traseira e difusores também nas colunas centrais.
Itens de conveniência estão em toda parte: limpador de pára-brisa
automático, pára-sóis duplos (ideais em estradas sinuosas), porta-óculos,
sistema auxiliar de estacionamento,
retrovisores externos antiofuscantes com rebatimento elétrico, sistema
de áudio com disqueteira no painel e 10 alto-falantes. Até a ancoragem
superior dos cintos dianteiros tem ajuste elétrico. Em relação à
segurança, a pressão dos pneus é monitorada e há bolsas infláveis
frontais, laterais e superiores (cortinas).
No console ficam os controles da mecânica. À esquerda, um botão
giratório seleciona entre transmissão normal, reduzida, reduzida com
bloqueio do diferencial central e tudo isso mais o bloqueio do
diferencial traseiro. À direita, outro botão ajusta a altura de rodagem
e um terceiro comando seleciona os amortecedores entre normais, macios e
firmes. Adiante, a alavanca do câmbio automático Tiptronic de seis
marchas, cuja operação manual pode ser feita por aletas na coluna de
direção.
Desta vez a VW não usou botões no volante, alegando que as aletas atrás
dele permitem manter os polegares no lugar. A marcha em uso é indicada
no painel, com duas peculiaridades. Uma, que o modo manual independe da
posição da alavanca do console: mesmo em drive, a troca é feita
pelas aletas e, se o motorista não mais as usar, o modo automático é
retomado em segundos. Outra, que o mostrador indica a marcha mesmo em
operação automática — por exemplo, D5 para quinta. A vantagem é
saber-se de antemão qual a marcha em uso, útil no fora-de-estrada.
O espaço é excelente mesmo para cinco adultos de boa estatura, com duas
ressalvas: o assoalho traseiro alto em relação ao assento, que deixa as
coxas sem apoio, e o desconforto do encosto do quinto ocupante. O
compartimento de bagagem tem capacidade declarada de 555 litros,
ampliáveis a 1.570 l com o rebatimento do banco.
Continua |
Interior requintado e
espaçoso, capacidade de bagagem ampla, ótimos bancos com ajuste elétrico
e bons detalhes, como os pára-sóis duplos: ambiente de carro de luxo
Os comandos giratórios no
console ajustam a altura da suspensão e o modo de tração, incluindo os
bloqueios de diferenciais, que são indicados no mostrador do painel |