
O interior poderia ter melhor
acabamento, mas os bancos e o volante são corretos; instrumentos do Golf
têm algumas limitações de leitura

O teto pode ser removido e
fixado à tampa do motor, operação simples
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Equipamentos
de série e
opcionais |
Ajuste de altura dos
bancos mot./pas. |
S/ND |
Ajuste de apoio
lombar mot./pas. |
ND |
Ajuste do
volante em altura/profundidade |
S/S |
Ajuste elétrico dos
retrovisores |
S |
Alarme
antifurto/controle a distância |
S/S |
Aquecimento |
S |
Ar-condicionado/controle automático |
S/ND |
Bancos/volante
revestidos em couro |
S/S |
Bolsa inflável
mot./pas./laterais |
ND |
Câmbio automático |
ND |
Comando
interno do porta-malas |
ND |
Computador de
bordo |
ND |
Conta-giros |
S |
Controlador
automático de velocidade |
O |
Controle de
tração/estabilidade |
ND |
Controle elétrico dos
vidros diant./tras. |
S/NA |
Controles de áudio no
volante |
ND |
Direção
assistida |
S |
Faróis de
neblina |
S |
Freios
antitravamento (ABS) |
ND |
Imobilizador
eletrônico |
S |
Limpador/lavador
do vidro traseiro |
NA |
Luzes de leitura
diant./tras. |
ND |
Luz traseira
de neblina |
S |
Rádio com toca-CDs/MP3 |
S/S |
Relógio |
S |
Repetidores
laterais das luzes de direção |
S |
Rodas de alumínio |
S |
Terceira luz
de freio |
S |
Teto solar/comando elétrico |
ND |
Travamento
central das portas |
S |
Vidros verdes |
S |
Convenções: S =
de série; O = opcional; ND = não disponível;
NA = não-aplicável |
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Básico |
R$ 160.000 |
Como
avaliado |
R$ 160.000 |
Completo |
ND |
ND = não disponível |
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Batizado de H1, o
Lobini atual tem um desenho interessante e é, seguramente, o carro
avaliado pelo Best Cars que mais chamou atenção por onde passou.
É certo que a cor laranja da unidade avaliada ajudou nesse aspecto, mas
o desenho sem dúvida é o maior responsável por esse sucesso.
Fotos de celular ou de câmeras, pessoas apontando para o carro e
perguntas de todo tipo a cada parada foram uma constante durante a
avaliação. Chegamos a ter de interromper a sessão de fotos, em via
pública, para as pessoas verem e perguntarem sobre o carro. Manobristas
se prontificavam a arrumar uma vaga especial para ele, mesmo sem ter o
prazer de ao menos manobrá-lo. E, como se pode esperar pela pequena
divulgação da marca, os palpites sobre o fabricante eram os mais
diversos — até de Ferrari se falou... Sem dúvida foi a avaliação mais
divertida que já fizemos do ponto de vista da reação das pessoas.
O desenho do Lobini é muito bem resolvido na parte traseira e na
lateral, mas a nosso ver a dianteira merece mais atenção do fabricante
para torná-la mais harmônica — parece ser pequena demais para o restante
do carro. Se fosse um pouco mais longa e plana, sem os vincos
descendentes dos pára-lamas em direção ao capô, o desenho ganharia em
robustez e harmonia, conferindo à visão lateral um perfil mais
intimidante. Já a parte traseira é muito bonita e imponente. Andando
atrás do carro, tem-se a sensação de se tratar de um legítimo esportivo
puro-sangue, sobretudo pelas duas saídas de escapamento e o extrator de
ar.
As laterais também mostram um desenho interessante, que corresponde à
proposta do carro, em especial pelas entradas de ar à altura da linha de
cintura. Só existe uma quebra nessa harmonia: as tomadas de ar
inferiores, menores e cujo desenho não acompanha as linhas das
superiores, pois têm ângulos retos e pronunciados, além de não estarem
bem inseridas na carroceria.
Interior
esportivo
O H1 tem a configuração
targa, em que a seção do teto acima dos dois (únicos) bancos pode ser
removida e fixada na parte traseira, para sensação de conversível. A
possibilidade de andar a céu aberto é muito prazerosa e, tanto com o
teto montado quanto com ele retirado, o carro continua muito charmoso —
mesmo com a peça fixada na parte superior da tampa do motor. A retirada
e colocação do teto são tarefas simples. Há duas travas laterais e uma
central na parte traseira (esta um pouco difícil de acionar), além de
dois pinos de encaixe na parte dianteira. A peça é leve e se encaixa
facilmente em seu local de fixação, mas a trava que a segura nesse local
tem operação complicada e, na unidade avaliada, não a prendia com
firmeza. Um ponto a ser revisto.
Em razão do desenho da estrutura do H1, as portas se abrem para cima, no
estilo tesoura, pois nas laterais há partes estruturais e a tubulação do
sistema de arrefecimento por esse local. Com isso o carro tem uma
soleira muito larga e alta, que dificulta a entrada e sobretudo a saída
do habitáculo. Mas em um carro esporte isso não parece um problema — e
chega a ser um charme. As portas não são pesadas e sua abertura é
liberada por botão, tanto por dentro quanto por fora.
A cabine é pequena, mas não apertada. Dois ocupantes de média estatura
acomodam-se bem e os bancos podem ser reclinados até certo ponto. Atrás
deles, quando ajustados para uma pessoa de 1,78 metro, ainda sobra
espaço para uma mala executiva e uma maleta para computador portátil.
Ali há também um compartimento de cerca de 60 litros para uma ou duas
malas pequenas. Na frente há pouco espaço, mesmo não existindo estepe —
o H1 traz apenas um kit que repara furos nos pneus.
Continua |