Auto Livraria Best Cars
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos
No Result
View All Result
Auto Livraria Best Cars
No Result
View All Result
Home Informe-se Carros do Passado

Ford Ranger, história em marcha pela globalização

06/07/2018
in Carros do Passado, Fora de estrada, Ford

A picape nascida nos Estados Unidos teve seguimento na Ásia, fez sucesso no Brasil e enfim padroniza os mercados

Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação

 

As crises do petróleo de 1973 e 1979 foram mesmo decisivas para readequar os hábitos do consumidor norte-americano de automóveis. Com o preço da gasolina nas alturas e a entrada de limites legais para o consumo de combustível (programa CAFE), os grandes carros com motor V8 perderam espaço e chegaram perto da extinção. No caso das picapes, a demanda por modelos mais econômicos levou à criação do segmento médio — compacto para o padrão deles —, que teve na Ford Ranger um dos principais representantes.

Assim como a General Motors com a LUV fornecida pela Isuzu, a Ford estreou nessa categoria com um modelo comprado dos japoneses: a Courier, produzida pela Mazda, marca da qual o grupo norte-americano detinha ações à época. Discreta no estilo e no desempenho, a Courier chegava em 1972 com motor de 1,8 litro a gasolina e potência de 74 cv, transmissão manual ou automática e a grande capacidade de carga de 1.400 kg. O modelo 1977 recebia um 2,3-litros da Ford, fabricado no Brasil, e em 1982 aparecia um Perkins 2,2 a diesel.

Concorrente das picapes também japonesas da Nissan e da Toyota, ela atendia razoavelmente a quem buscava um utilitário econômico. Como curiosidade, o Japão a fornecia sem caçamba, o que evitava o pesado imposto de 25% para picapes conhecido como Chicken Tax ou imposto do frango — uma retaliação comercial dos EUA à França e à Alemanha, que em 1964 haviam elevado tributos sobre o frango exportado pelos norte-americanos. Após a importação a caçamba era acrescentada, o que permitia imposto de apenas 4%.

 

A antecessora Courier em modelos 1974 (à esquerda) e 1982: produção japonesa, motor 2,3 brasileiro e importação sem caçamba para evitar tributação

 

Enquanto a GM desenvolvia a própria picape média, que se tornaria a primeira S-10, a Ford trabalhava no projeto da Ranger — ambas concebidas no próprio país, portanto mais adequadas às preferências e ao tipo de uso locais que os modelos fornecidos pelo Japão. A Ranger aparecia nas concessionárias em março de 1982 como modelo 1983, com linhas retas que lembravam as da Série F e permitiam bom coeficiente aerodinâmico (Cx) para o tipo de veículo, 0,45. Seu nome, que significa em inglês o equivalente a um guarda florestal, não era inédito na Ford: fora usado nos anos 70 em uma versão de acabamento da Série F e do Bronco.

 

 

Mais leve (a partir de 1.150 kg) e compacta, destinada a aplicações urbanas e serviços menos exigentes, a Ranger mantinha parte dos atributos que levaram a Série F à liderança do mercado. Contudo, a pressa para o lançamento deixou a picape com poucas opções iniciais: cabine simples, tração traseira, dois comprimentos de caçamba (1,5 e 1,8 metro) e dois motores a gasolina, ambos com comando de válvulas no cabeçote e carburador. O de 2,0 litros fornecia 73 cv, ante 80 cv do 2,3 que era exportado de Taubaté, SP. A transmissão manual de quatro marchas equipava ambos, mas o 2,3 podia receber uma automática de três.

Sem a opção V6 que a S-10 oferecia, desempenho não era a prioridade da Ford, como observou em teste a revista Motor Trend: “O número de controle para o programa Ranger foi o consumo em cidade entre 26 e 28 milhas por galão (10,9 e 11,8 km/l), não a aceleração ou a velocidade máxima. Assim, nem o motor 2,0 nem o 2,3 tem grande desempenho”. O teste indicou aceleração de 0 a 96 km/h em 14,8 segundos para a 2,0 manual ante 12,7 s da S-10 V6 automática.

 

A Ranger chegava em 1982 com motores a gasolina e cabine simples; versões 4×4, V6 e a diesel vinham em seguida; no interior, banco inteiriço ou dois separados

 

Havia bons atributos, porém: “Compradores de recreação ficarão satisfeitos com seu desempenho. O conforto de marcha e o nível de ruído são muito bons sem carga, mesmo nas seções de piso irregular da pista da Ford. O interior é arejado e agradável, com espaço generoso. Se o banco inteiriço é um pouco apertado para três, os separados da XLS dão conforto excepcional para dois, mas a cabine restringe o ajuste do encosto. Com preço a partir de US$ 6.203, a Ranger é definitivamente competitiva. A S-10 de 1,9 litro custa a partir de US$ 6.270, e mesmo uma Courier básica custa US$ 6.614”.

 

Mais leve e compacta, destinada a aplicações urbanas e serviços menos exigentes, a Ranger mantinha parte dos atributos que levaram a Série F à liderança do mercado

 

Com chassi tipo escada e suspensão dianteira independente Twin-I-Beam com molas helicoidais, a Ranger oferecia capacidade de carga modesta — 545 kg ou, com pacote opcional, 725 kg —, mas suficiente para boa parte dos trabalhos. Ainda na linha 1983 a Ford acrescentava opções de tração nas quatro rodas, motor Mazda-Perkins 2,2 a diesel (o mesmo da Courier, com apenas 59 cv) e o primeiro V6, o Cologne de 2,8 litros e 115 cv. O diesel mudava de fornecedor em 1985, passando ao Mitsubishi 2,3 com turbo e 86 cv.

A versão Supercab, com cabine estendida e opção de pequenos bancos traseiros, vinha em 1986. Como usava a caçamba de 1,80 metro e entre-eixos de 3,18 m, a picape ficou bem mais longa. A Ranger ganhava também injeção eletrônica, passando a 140 cv no V6, agora de 2,9 litros. O estado da Califórnia recebia a versão GT com bancos esportivos, rodas de alumínio, mais instrumentos, o motor 2,9 e diferencial autobloqueante. No ano seguinte aparecia a High Rider STX, com altura de rodagem 35 mm maior que nas demais 4×4.

 

Cabine estendida Supercab, injeção e motor de 4,0 litros ampliavam as opções; a frente mudava em 1989 (foto maior) e depois ganhava grade quadriculada

 

Uma reestilização frontal vinha em 1989, com desenho que lembrava o da F-150 (e da F-1000 brasileira de 1992), junto de mudanças internas. Os faróis não mais estavam recuados, uma permissão das novas normas do país, e mudavam capô, grade e para-lamas. O motor 2,3 adotava duas velas por cilindro (para menores emissões poluentes) e ignição sem distribuidor, passando a 100 cv, e havia sistema antitravamento (ABS) para os freios traseiros. Esse estranho arranjo se justificava: em picapes, o eixo posterior precisa de muita força de frenagem com carga total e pouca com caçamba vazia, para evitar travamento. O 2,0-litros saía de cena.

 

 

Um V6 de 4,0 litros e 144 cv, com opção de caixa automática de quatro marchas, era novidade em 1990. A tração 4×4 podia ter comando elétrico, embora a tradicional alavanca ainda fosse oferecida, e rodas-livres dianteiras automáticas — até então, ao voltar ao modo 4×2, era preciso dar marcha à ré para desacoplar as rodas-livres. No ano seguinte chegavam a versão Sport de cabine simples e o V6 de 3,0 litros e 145 cv, que substituía o 2,9. Em 1992 a adoção de chapas galvanizadas aumentava a resistência à corrosão.

A avaliação da revista Consumer Guide apontou que “mesmo o V6 2,9 impressiona, mas a estrela é o 4,0-litros. Com torque abundante, ele deixa a Ranger divertida de dirigir. É também melhor para rebocar. A de quatro cilindros é aceitável como segundo carro. Os bancos são confortáveis, mas os traseiros da Supercab são mais adequados a crianças. A Ranger tem qualidade e refinamento em um veículo agradável e fácil de conviver”.

Próxima parte

 

Os derivados

Bronco II 1984
Bronco II 1989

A partir do chassi e da mecânica da Ranger, a Ford desenvolveu utilitários para fins variados, a maior parte nos Estados Unidos. O primeiro foi o utilitário esporte Bronco II, em 1983, que voltava às origens do jipe de 1966 — o Bronco de 1978 tornara-se um grande SUV. O chassi da picape 4×4 de primeira geração foi encurtado para receber a carroceria de duas portas. O modelo foi feito até 1990.

 

Aerostar

A minivan Aerostar (míni para os padrões norte-americanos, claro) aparecia em 1986 como resposta à Dodge Caravan e outros modelos da Chrysler. A plataforma era outra, mas entre 1985 e 1997 foram usados os mesmos motores de 2,3, 2,8, 3,0 e 4,0 litros da Ranger, com tração traseira ou nas quatro rodas.

 

Explorer 1991
Explorer Sport 1992
Explorer 1995

Outro descendente da picape foi o SUV Explorer, em 1991. O modelo com três ou cinco portas derivou da Ranger de primeira geração, com o qual partilhava chassi, mecânica e parte do interior. Contudo, a ampla remodelação de 1996 trouxe-lhe certa independência: foi o primeiro utilitário da marca com suspensão dianteira de braços sobrepostos (que a Ranger ganharia em 1998) e abriu espaço para o motor V8 de 4,95 litros no cofre. Essas duas fases do Explorer chegaram ao mercado brasileiro.

 

Mazda Navajo
Mercury Mountaineer

Ele também foi vendido nos EUA pela Mazda, como Navajo, e ganhou em 1997 uma variação pela divisão mais refinada Mercury sob o nome Mountaineer.

 

Explorer Sport Trac

Se a Ranger de cabine dupla não migrou da América do Sul para a do Norte, os EUA receberam sua alternativa com a Explorer Sport Trac, em 2000. Era uma combinação do chassi mais longo da Ranger, a cabine do SUV Explorer e uma caçamba feita de compósito. Teve até versão V8 com o 4,6-litros modular, de 2006 em diante, algo que a Ranger nunca ofereceu. Ficou em linha até 2010.

Próxima parte

 

Page 1 of 6
12...6Next
Tags: 4x4Carros do PassadoFordpicapeRangerRanger LimitedRanger SportRanger WildtrakRanger XLT

Related Posts

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes
Auto Livraria - Volkswagen

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes

03/07/2025
Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais

01/07/2025
DKW-Vemag: catálogo com Fissore, Belcar e Vemaguet 1966
Auto Livraria - DKW-Vemag

DKW-Vemag: catálogo com Fissore, Belcar e Vemaguet 1966

30/06/2025
Caminhões e picapes Chevrolet: 3100, C-60 e outros em quadros
Auto Livraria - Chevrolet

Caminhões e picapes Chevrolet: 3100, C-60 e outros em quadros

01/07/2025
Quatro Rodas de 1970 a 1974: “Bizorrão”, SP2, Opala, Charger e mais
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas de 1970 a 1974: “Bizorrão”, SP2, Opala, Charger e mais

26/06/2025

Novidades da Auto Livraria

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes
Auto Livraria - Volkswagen

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes

Quadros decorativos das décadas de 1960 a 2000 com matérias e propagandas - a partir de R$ 59

03/07/2025
Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais

Grandes carros e motos em testes, corridas e edições especiais dos anos 1970 - a partir de R$ 19

01/07/2025

Quadros decorativos

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes
Auto Livraria - Volkswagen

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes

Quadros decorativos das décadas de 1960 a 2000 com matérias e propagandas - a partir de R$ 59

03/07/2025
Caminhões e picapes Chevrolet: 3100, C-60 e outros em quadros
Auto Livraria - Chevrolet

Caminhões e picapes Chevrolet: 3100, C-60 e outros em quadros

Quadros decorativos com propagandas originais de utilitários e caminhões antigos - a partir de R$ 59

01/07/2025

Destaques em revistas

Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais

Grandes carros e motos em testes, corridas e edições especiais dos anos 1970 - a partir de R$ 19

01/07/2025
Quatro Rodas de 1970 a 1974: “Bizorrão”, SP2, Opala, Charger e mais
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas de 1970 a 1974: “Bizorrão”, SP2, Opala, Charger e mais

Revistas Quatro Rodas com testes, turismo, corridas e carros marcantes dos anos 70 - a partir de R$ 19

26/06/2025
  • Canal no Whatsapp
  • Instagram
  • Política de privacidade
No Result
View All Result
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos

Consentimento de cookies

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Clique em Aceitar para concordar com as condições ou Negar para não aceitar.

Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
Compre pelo Whatsapp