Auto Livraria Best Cars
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos
No Result
View All Result
Auto Livraria Best Cars
No Result
View All Result
Home Informe-se Colunas Editorial

Freios: medidas simples pela segurança e a durabilidade

12/05/2014
in Editorial

Com alguns cuidados ao volante e na manutenção, pode-se
manter o carro seguro e obter longa vida útil do importante sistema

 

É fácil notar em descidas de serra, sobretudo em períodos de trânsito intenso — como neste feriado prolongado —, como algumas pessoas usam demais os freios. Há quem trafegue por quilômetros quase sem tirar o pé do pedal do meio (ou da esquerda, quando são apenas dois), evidenciado pelas luzes correspondentes sempre acesas. E alguns deles acabam sentindo o efeito desse abuso: perda de eficiência do sistema pelo superaquecimento.

Como evitá-lo? Há uma antiga regra que ainda vale para a maioria dos casos: use para descer a mesma marcha que usaria para subir a serra. Isso significa manter o motor em certa rotação para obter o efeito de freio-motor, que contém a velocidade e permite usar menos os freios. Casos extremos (quem já desceu para Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, pela Rodovia Oswaldo Cruz sabe o que é isso) chegam a justificar a primeira marcha, mesmo em modelos com câmbio automático.

Embora pareça ser o mais comum, esse não é o único erro que motoristas cometem em relação a um dos mais importantes sistemas de segurança ativa do automóvel. Da observação dessas falhas de condução e de manutenção é que veio a ideia para este Editorial de utilidade.

 

O aquecimento torna-se crítico quando os
freios são usados por longos períodos,
sem pausas suficientes para dissipação do calor

 

O uso prolongado e abusivo dos freios, como em descidas de serra, talvez fosse evitado se mais motoristas soubessem como o sistema funciona. No freio a disco, este gira com a roda e é “mordido” por pastilhas de ambos os lados quando o fluido hidráulico chega até elas com pressão, após a força aplicada ao pedal ser multiplicada pela câmara do servofreio. No sistema a tambor, sapatas com material de atrito — as chamadas lonas — expandem-se para opor resistência ao tambor que gira com as rodas. Como se vê, em ambos os casos o que se obtém ao segurar o movimento das rodas é atrito e calor.

Apesar de os discos estarem expostos à circulação de ar e grande parte deles ser do tipo ventilado, com um espaço interno para aumentar a exposição ao ar, o aquecimento torna-se crítico quando as pastilhas são comprimidas contra eles por longos períodos, sem pausas suficientes para dissipação de todo o calor. O resultado é que o atrito das pastilhas tende a produzir resultado cada vez menos eficiente em frenagem das rodas — o chamado fading,  desaparecimento em inglês, muitas vez mal traduzido como fadiga. O freio a tambor é ainda mais suscetível a tal efeito, sendo por isso restrito à traseira dos carros atuais e apenas até certos patamares de preço e desempenho.

Falando-se em superaquecimento e perda de eficiência, vem à mente outro elemento do sistema, não raro negligenciado: o fluido. Responsável por levar pressão do cilindro-mestre a cada freio, ele precisa ser substituído — a cada dois anos é um intervalo adequado — para manter suas propriedades ideais. Como o fluido é higroscópico (absorve umidade do ar), com o tempo ganha um percentual de água que abaixa o ponto de ebulição, expondo-o ao risco de ferver quando os freios são mais exigidos, além de prejudicar sua atuação por deixar o pedal “elástico”. A umidade pode ainda causar corrosão interna no sistema.

 


Auto Livraria

 

Retificar ou substituir

O que esquenta precisa esfriar, e é bom que isso seja feito normalmente pela dissipação de calor para a atmosfera. Por isso, nada de lavar o carro de imediato ao parar, sobretudo após ter usado bastante os freios: a água fria jogada nos discos pode levá-los a empenar. Em usos mais severos, como em circuitos de competição, chega a ser recomendado não aplicar o freio de estacionamento ao parar, pois a expansão das sapatas (ou a “mordida” das pastilhas, quando esse sistema também usa discos) pode ovalizar os tambores ou empenar os discos. Esses efeitos levam a trepidações nas frenagens e reduzem sua eficiência.

É importante não confundir a trepidação de discos empenados com aquela produzida no pedal pela atuação do sistema antitravamento (ABS). O dispositivo evita o travamento das rodas aumentando e liberando a pressão hidráulica aplicada a cada um dos freios, várias vezes por segundo, o que produz uma pulsação característica — mais notada em pisos irregulares ou de aderência muito baixa. Já os freios empenados vibram mesmo em frenagens suaves sobre asfalto liso e seco.

A espessura das pastilhas e lonas deve ser verificada de tempos em tempos, como a cada 10 mil km, o que requer uma simples inspeção visual no caso dos freios a disco. Recomenda-se a substituição ao atingirem a espessura mínima de 2 mm. Não deixe que o material de atrito acabe, o que causa riscos aos discos e tambores, mas também não há vantagem em trocá-las muito cedo: uma pastilha gasta ainda em condições de uso freia tão bem quanto uma nova.

 

Como o fluido absorve umidade do ar,
com o tempo seu ponto de ebulição torna-se
mais baixo e o expõe ao risco de ferver

 

Quando chegar a hora de substituir as pastilhas, cabe examinar os discos. Se estiverem muito riscados ou empenados, é preciso decidir entre a usinagem (“passe”), que retira certo material para restabelecer sua superfície lisa e plana, e a troca dos discos. Existe uma espessura mínima para eles, abaixo da qual estão mais vulneráveis ao empenamento; por isso a usinagem nem sempre é aplicável. No entanto, discos em boas condições podem ser mantidos com novas pastilhas sem perda relevante de capacidade de frenagem. Em qualquer caso, após a troca de pastilhas é ideal não usar os freios a pleno nos primeiros 500 quilômetros para seu perfeito assentamento.

Os dispositivos eletrônicos que têm sido comum nos automóveis, como o citado ABS, a distribuição eletrônica de força de frenagem entre os eixos (EBD) e o reforço de assistência em frenagens de emergência, não requerem manutenção periódica além daquela dispensada aos freios. Basta verificar ao acionar a ignição se a luz-piloto correspondente no painel acende-se e apaga-se, o que indica funcionamento correto dos sistemas.

Como se vê, manter os freios em ordem e preservar sua durabilidade é simples. Na próxima vez em que avistar uma placa de sinalização com os dizeres “declive — desça engrenado”, não pense só nos caminhoneiros com suas muitas toneladas na carroceria: seu automóvel também vai agradecer se contar com o auxílio do freio-motor nas descidas mais severas e alguns cuidados periódicos com os freios. Afinal, com segurança não se brinca.

Editorial anterior

 

 

Tags: ABScolunasEditorialFabrício Samaháfreiosmanutençãosegurançaserviço

Related Posts

Práticas ao volante: o que fazer e o que não fazer
Destaques

Best Cars, 1997-2021: o encerrar de um ciclo

03/01/2023
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Brasil sem fabricantes de automóveis, doce ilusão

28/05/2021
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Indústria de automóveis e aporte de capital, uma luz no fim do túnel

14/05/2021
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Álcool: da fazenda aos postos, a saga continua

30/04/2021
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Fábricas ou montadoras: afinal, o que faz a indústria de automóveis?

16/04/2021

Novidades da Auto Livraria

Ford: catálogos de Ka, Escort, Mondeo, Taurus e outros
Auto Livraria - Ford

Ford: catálogos de Ka, Escort, Mondeo, Taurus e outros

Prospectos originais das linhas 1997 e 1998 com variedade de modelos e versões - a partir de R$ 49

27/05/2025
Parati “quadrada”: revistas com a perua de apelo jovial da VW
Auto Livraria - Volkswagen

Parati “quadrada”: revistas com a perua de apelo jovial da VW

Quatro Rodas com versões LS, GLS, Surf e outras em testes, comparativos e histórias - a partir de R$ 19

27/05/2025

Quadros decorativos

XTZ, Ténéré, XT 660, Super Ténéré: as Yamahas de trilha em quadros
Auto Livraria - motos

XTZ, Ténéré, XT 660, Super Ténéré: as Yamahas de trilha em quadros

Quadros decorativos com a linha de uso misto com opções de 125 a 1.200 cm³ - a partir de R$...

26/05/2025
Toyota Bandeirante: quadros com propagandas e matérias do 4×4
Auto Livraria - Toyota

Toyota Bandeirante: quadros com propagandas e matérias do 4×4

Quadros com publicidades e matérias de revistas das décadas de 1960 a 1990 - a partir de R$ 59

22/05/2025

Destaques em revistas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados

Revistas com o período da abertura das importações e nacionais de uma grande época - a partir de R$ 15

22/05/2025
Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1995 a 2001
Revista Oficina Mecânica

Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1995 a 2001

Edições com testes de nacionais e importados, dicas de mecânica e "veneno" - a partir de R$ 19

20/05/2025
  • Canal no Whatsapp
  • Instagram
  • Política de privacidade
No Result
View All Result
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos

Consentimento de cookies

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Clique em Aceitar para concordar com as condições ou Negar para não aceitar.

Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
Compre pelo Whatsapp