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Home Informe-se Colunas Na Garupa do Tite

Informação sem razão

10/08/2012
in Na Garupa do Tite

 

Apesar de todo o conhecimento, ainda se cometem muitos
absurdos quando o tema é segurança de pneus de motos

 

Desde que os egípcios desenvolveram os primeiros papiros, 2.500 anos antes de Cristo, a comunicação ganhou enorme impulso. O conhecimento que antes era transferido por meio oral ou escrita em objetos e paredes passou a ser portátil e fácil de transportar. Mas foi só quase 4.000 anos depois que o alemão Johann Gutemberg criaria a impressão mecânica, que barateou e popularizou os livros e deu origem às gráficas que conhecemos até hoje.

Na era moderna, novos meios de comunicação por radiodifusão e TV lançaram a humanidade no universo do conhecimento sem fronteiras, que levou o comunicólogo canadense Marshall McLuhan a cunhar a expressão Aldeia Global (vem daí o nome Globo do sistema Globo de Jornalismo). Ele defendia a tese de que o mundo virou uma grande maçaroca cultural, capaz de fazer o mais humilde cidadão no interior do Brasil assobiar a nona sinfonia de Beethoven sem se dar conta nem de quem foi o cara.

E nas duas últimas décadas passamos por mais uma enorme revolução no campo da comunicação — essa maravilha sem limites de crescimento chamada internet. Em suma, hoje em dia a velocidade e a quantidade de informação atingiram um nível tão alto que podemos apreciar o pôr do sol visto de Marte num simples clicar de mouse.

Mesmo assim, diariamente podemos assistir cenas de absurdos com relação a motos e carros que passam a impressão de que algumas pessoas, simplesmente, vivem em bolhas herméticas imunes à entrada de qualquer tipo de informação.

Nesta semana, em apenas 50 metros, vi duas imagens impressionantes, não só pelo inusitado, mas por ter como alvo o mesmo problema: os pneus de moto. Quanto mais acesso se tem à informação, parece que se reduz o uso dessa informação. Veja se não é assustador.

Parado em um semáforo vi um motociclista, que parecia ser motofretista, montado em uma Honda CB 300 R — moto média que custa, nova, cerca de R$ 11.500. Na roda dianteira notei um pneu esquisito e consegui ler a marca, que nunca tinha visto. Até que foi possível ler na lateral “remoldado”. E o que mais assustou não foi isso, mas o fato de o pneu ser traseiro! Isso mesmo, ele estava usando um pneu traseiro, remoldado, na roda dianteira!

Menos de 50 metros depois entrei em uma loja de pneus no Itaim, bairro comercial de São Paulo, e estranhei alguma coisa em uma Harley-Davidson Dyna Super Glide 1600, da faixa de R$ 35.000, que estava trocando o pneu traseiro. Depois de olhar muito, consegui identificar o que estava destoando: o pneu dianteiro da moto era o pneu traseiro da Honda CB 500!

Palavras ao vento

Tão próximos em termos de localização, vi dois motociclistas de níveis sociais, intelectuais e culturais muito diferentes cometendo o mesmo absurdo — o de usar pneu traseiro na roda da frente. Se isso apareceu em uma amostragem microscópica, imagino o que deve acontecer em uma frota de um milhão de motocicletas como a atribuída para a cidade de São Paulo.

Ainda fico impressionado com a quantidade de erros que se cometem com relação a pneus. Parece que tudo que já foi escrito, mostrado em filmes, ensinado em cursos não passou de palavras ao vento. Basta um simples clique na internet para ter acesso a uma montanha de informação e, mesmo assim, cometem-se erros inimagináveis. Só para não dizer que fiquei apenas no conceitual, aqui vão (de novo) os erros mais cometidos com relação a pneus de motos.

1) Pneu remold ou remoldado. Nem deveria me estender demais nesse assunto porque é proibido, e ponto final! Mas cocaína também é proibida e as pessoas usam; então é melhor explicar o motivo da proibição. Caso ninguém tenha notado, moto não é carro! Nos carros existem quatro pneus e, se um deles falhar, ainda sobram três para segurar a barra. Moto só tem dois pneus e, se um falhar… já era! Por isso os pneus de carro (caminhões e aviões) são fabricados de forma a permitir o recapeamento ou a remoldagem, que é a aplicação de um revestimento a uma carcaça usada. Já os pneus de moto, por uma questão de segurança, não são feitos para receber uma nova banda. Quando feita, é uma gambiarra perigosa e ilegal.

2) Rodízio de pneus. Como as motos são leves (mesmo as mais pesadas mal chegam à metade do peso de um carro pequeno), uma das funções do pneu dianteiro é abrir caminho no piso molhado para o pneu traseiro tracionar melhor. O pneu traseiro é desenhado de forma a receber a tração que vem do motor, enquanto o pneu dianteiro não recebe tração — apenas rola e freia. Além disso, o pneu dianteiro é mais fino para funcionar como uma lâmina que corta a superfície de água. Usar um pneu traseiro na frente pode levar a moto a aquaplanar com facilidade. Se for em curva, então…

3) Pneu mais largo. Outro erro comum, provocado por essa imagem de a moto ser um carro de duas rodas. Nos carros, os pneus mais largos ajudam a dar mais estabilidade (dentro de critérios) porque nas curvas ele tende a escorregar lateralmente quando atinge o limite. Se aumentar a área de borracha, o pneu vai oferecer mais resistência ao atrito mecânico e o carro deslizará menos para os lados. Já as motos vencem a inércia inclinando-se para o lado interno da curva. Não adianta usar pneu mais largo, porque a roda será a mesma e o pneu ficará deformado. Muito motociclista alega que o pneu novo mais largo melhorou a estabilidade. Na verdade não foi a largura que ajudou, mas o fato de ser novo. Qualquer pneu novo é melhor que um gasto!

4) Inverter o lado. Isso acontece mais com quem usa motos em pistas. O que é mais preocupante ainda, porque quem tem a pretensão de ser um piloto de motovelocidade deveria procurar se informar melhor. Algumas pistas têm curvas mais para um lado e o piloto “esperto” — e muquirana — inverte o sentido de rotação para aproveitar o resto de borracha. Isso implica um problema bem sensível, porque em determinado momento as curvas para um lado ficarão bem mais “escorregadias” que para o outro. O pior é que os pneus são colados com as fibras sempre num sentido único: inverter o sentido de rotação pode deformar a banda como se fosse um ralador de queijo.

5) Remendos de furos. Pneus de alto desempenho não aceitam remendos: furou, trocou! Em caso de emergência pode-se usar um remendo a frio para chegar em casa, pilotando de forma moderada, mas ao explorar os limites de aceleração, frenagem ou curva em uma esportiva isso pode trazer sérios problemas.

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Tags: colunasGeraldo Tite SimõesmotosNa Garupa do Titepneussegurança

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