Auto Livraria Best Cars
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos
No Result
View All Result
Auto Livraria Best Cars
No Result
View All Result
Home Divirta-se Fora de estrada

IHC Travelall antecipou a onda dos utilitários familiares

20/03/2015
in Fora de estrada, Outros norte-americanos, Páginas da História

International Travelall 1970

 

Derivada de picapes, a grande perua transportou passageiros
e carga com valentia e passou por evoluções em mais de 40 anos

Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação

 

Quem vê as famílias de hoje viajando em grandes utilitários esporte — papel que um dia coube a peruas derivadas de sedãs — pode pensar que se trata de fenômeno recente. Nada disso: se no Brasil já havia quem desse essa finalidade à Chevrolet Veraneio da década de 1960, os Estados Unidos foram pioneiros em desenvolver espaçosas peruas a partir de picapes, transformando veículos de trabalho em transportadores de pessoas para seu lazer.

Coube à Chevrolet com a longeva Suburban, em 1935, inaugurar esse segmento. Enquanto isso, picapes de outros fabricantes eram adaptadas como peruas, alongando a cabine — em geral com madeira, as chamadas woodies — e instalando até três filas de bancos. Isso acontecia também com os utilitários da International Harvester Company (IHC), fundada em 1902 em Chicago, no estado de Illinois, com foco em tratores e equipamentos agrícolas. No fim dos anos 40, furgões da série K haviam recebido vidros e bancos adicionais no compartimento de carga para o transporte de passageiros em aeroportos.

 

International Station Wagon 1937
International Travelall 1953
 
Perua International de 1937 (à esquerda), ainda com a parte traseira
da carroceria de madeira, e o modelo inicial da Travelall, em 1953

 

Em 1953 era apresentada a Travelall, a primeira perua original de fábrica da IHC, desenvolvida a partir da nova linha R de picapes. Como no carro das companhias aéreas, era um furgão com mais janelas e duas ou três filas de bancos. A carroceria toda de aço vinha montada sobre chassi de longarinas com distância entre eixos de 2,92 metros. O estilo típico da época incluía capô elevado, para-lamas salientes e estribos. Havia apenas duas portas laterais e outras duas na traseira, articuladas nas laterais, com opção por porta única aberta para cima.

 

“Para muitas pessoas, aqui está o sucessor
da perua”, anunciava a publicidade
da Travelall 1960, que hoje soa profética

 

Único disponível, o motor Silver Diamond de seis cilindros em linha e 3,9 litros, com comando de válvulas no bloco e um carburador, desenvolvia potência de 131 cv e torque de 28,8 m.kgf (valores brutos, padrão neste artigo até 1971), entregues a um câmbio manual de três marchas e dele às rodas traseiras para mover os 2.165 kg da perua. A versão S-210, voltada a uso severo, oferecia opção de tração temporária nas quatro rodas, o que chegaria à S-110 três anos mais tarde. Foi também em 1956 que a frente foi remodelada, com faróis no topo dos para-lamas em vez de ladeando a grade.

A boa aceitação à Travelall levou a IHC a desenvolver uma carroceria mais apropriada em sua segunda geração, lançada em 1958 com base na picape da série A. Ao lado de linhas mais atuais, com para-lamas integrados e os dianteiros quase à altura do capô, vinham boas novidades como janelas e para-brisa mais amplos, porta lateral traseira do lado do passageiro e duas tampas traseiras — uma aberta para cima, outra para baixo. “Para muitas pessoas, aqui está o sucessor da perua”, anunciava a publicidade, que hoje soa profética.

 

International Travelall A110 1958
International Travelall 1961
 
O modelo 1958 tinha nova carroceria; para 1961 (à direita) a perua vinha
com quatro portas laterais e vidro traseiro que se embutia na tampa

 

Com 5,14 m de comprimento e o mesmo entre-eixos, a nova Travelall oferecia versões A-100, A-110 e A-120, esta com opção de tração 4×4. O motor 3,9 permanecia, agora com 140 cv e 30,9 m.kgf. A série B vinha em 1959 com alterações na grade dianteira e quatro faróis, empilhados dois a dois. Pintura em dois tons e pneus com faixa branca buscavam um ar descontraído, mais distante do serviço pesado, enquanto as opções de direção e freios assistidos adicionavam conforto. O motor seis-cilindros opcional de 4,3 litros com 154 cv e 34,3 m.kgf era outra novidade, mas na linha 1960 surgia o primeiro V8 da Travelall, de 4,4 litros, com 155 cv e 31,4 m.kgf.

Em um período de rápidas renovações de estilo nos EUA — a maioria dos automóveis trazia mudanças visuais a cada ano —, a International não demorou a redesenhar a Travelall. A série C aparecia em 1961 com quatro faróis em linha horizontal, vidros laterais envolvendo as colunas traseiras e mais adornos na carroceria. Agora havia quatro portas laterais e, atrás, duas abertas para os lados ou uma só com articulação embaixo, dotada de acionamento elétrico para recolher o vidro dentro dela antes que fosse aberta. O interior levava até nove pessoas.

A perua era nova desde o chassi, com suspensão dianteira independente com barras de torção nas versões 4×2 (até então usavam-se feixes de molas semielípticas, mantidas nas 4×4 e na traseira de toda a linha) e entre-eixos mais longo, 3,03 m. Os motores permaneciam, mas a perua estava mais leve, com 2.020 kg; câmbio de quatro marchas era uma das opções.

 

International Travelall 1965

 

International Travelall 1960
1964 International Travelall
1967 International Travelall

A geração lançada em 1961 (foto maior) foi produzida por oito anos
sem grandes mudanças; embaixo, anúncios de 1960, 1964 e 1967

 

Avaliada pela revista Popular Mechanics, a Travelall mostrou destaques como o espaço: “Sua altura dá-lhe atributos que não se obtêm em um carro normal, como vão livre do solo de 21,8 centímetros e teto 96 cm acima dos bancos. O volume de carga atrás dos bancos dianteiros supera em 50% o de uma perua Buick Special ou Oldsmobile F-85. A capacidade é de 705 kg, incluindo passageiros. Ela tem um rodar firme, mas estável, e visibilidade muito ampla. A Travelall não é barata, mas seu caráter robusto, a tremenda capacidade e o comportamento dócil fazem-na ideal para uma grande família”.

 

 

Essa geração teve vida mais longa, recebendo mudanças parciais no período. O modelo 1963 usava dois faróis em vez de quatro, abandonava a grade côncava e seguia a nomenclatura de série 1200 — havia também a 1300 para picapes de maior capacidade de carga. No ano seguinte aparecia a opção do vigoroso V8 de 304 pol³ (5,0 litros), com 193 cv e 37,7 m.kgf, e para 1965 a grade adotava frisos verticais nas séries D-1100 e D-1200. Outra mudança de grade vinha após dois anos, quando já havia opções de câmbio automático e ar-condicionado. Um manual de cinco marchas entrava no catálogo em 1968, assim como o motor V8 de 345 pol³ (5,7 litros) com 197 cv e 42,7 m.kgf.

A quarta e última geração da Travelall estreava em 1969, seguindo as novidades da picape 1000 D, com linhas mais retas e capô largo. Apliques laterais de madeira, moda na época, lembravam os tempos de amplo uso desse material na carroceria de peruas. Comodidades internas passavam por ar-condicionado integrado ao painel, volante ajustável em altura, rádio AM/FM e controlador de velocidade. Direção e freios eram aprimorados.

 

International Travelall 1970

 

International Travelall 1970
International Travelall 1975
 
Linhas mais retas e novas comodidades internas vinham na Travelall 1969;
até o ano final, 1975 (à direita), ela ganharia freios ABS e novo motor

 

Com versões renomeadas — 1000, 1100 e 1200 —, a perua oferecia um motor de seis cilindros em linha da American Motors de 3,8 litros (145 cv e 29,7 m.kgf), que sairia do catálogo em 1972, e os V8 da própria IHC de 5,0, 5,7 litros (os mesmos de antes) e 6,4 litros (235 cv e 48,9 m.kgf). Havia diversas opções de câmbio, tração 4×4 para as versões 1100 e 1200 e diferencial traseiro autobloqueante.

O modelo 1970 foi comparado pela Popular Science a Chevrolet Suburban e Jeep Wagoneer: “Carroceria e interior da International parecem desenhadas mais com a segurança em mente que nas outras. O painel de instrumentos é completo e moderno. Seu terceiro banco pode ser removido e reinstalado sem ferramentas. Não há nada de furgão neste veículo — foi obviamente projetado para ser uma perua. O baixo ruído fala muito por seu motor e sua qualidade; ele quase não vibra e tem tremendo torque. A Travelall obteve a maior velocidade em mudanças de faixa, mantendo-se equilibrada e respondendo com precisão aos comandos”.

A pesquisa da Popular Mechanics com proprietários indicou que comportamento, espaço, conforto e visibilidade eram seus maiores atributos, enquanto consumo e ruídos mereciam críticas; 92% deles voltariam a comprar uma. “O banco traseiro tem amplo espaço para pernas e fácil acesso. Bancos altos e amplos vidros dão ótima visibilidade. A Travelall roda como um carro, agradavelmente silenciosa, suave e gentil. A estabilidade é elogiada: a maioria dos donos concorda que ela é ágil além das expectativas para um carro de suas dimensões”, observou a revista.

 

International Travelall 1974
International Travelall
 
Ambulância, ônibus escolar e outras aplicações, às vezes com altura ou
entre-eixos ampliado, mostravam a versatilidade de uso da Travelall

 

Um sistema antitravamento (ABS) opcional para os freios traseiros aparecia em 1971 para aumentar a segurança, já que esse eixo sofre maior variação de peso em utilitários entre as condições vazia e carregada. Novas grades vinham nesse ano, em 1973 (quando um V8 de 6,6 litros da AMC também era oferecido) e 1974, ano em que a IHC adotava suspensão dianteira com molas helicoidais e freios a disco na frente.

A Wagon Master, com cabine mais curta e uma caçamba na parte traseira, destinada à instalação de trailers do tipo quinta-roda, era lançada em 1973 e duraria apenas dois anos. Na linha 1975 a designação das séries da Travelall mudava para 150 e 200 e apenas motores V8 da própria marca estavam disponíveis, com 141, 158 e 187 cv (agora líquidos) conforme a cilindrada. A linha de picapes e peruas da IHC deixava o mercado nesse ano, mas o jipe Scout ficaria por mais cinco, até 1980.

A versatilidade de uso da Travelall estendeu-se a aplicações especiais como ambulâncias, ônibus escolares e transporte em aeroportos, não raro com teto elevado e entre-eixos mais longo. A empresa Springfield Equipment Company foi um fornecedor comum dessas alterações, vendidas diretamente pela IHC. Renomeada Navistar em 1986, a fábrica ainda hoje produz caminhões e motores com a marca International.

Mais Carros do Passado

 

 

Tags: 4x4Carros do PassadoInternational HarvesterPáginas da HistóriaTravelallutilitário esporteV8

Related Posts

0Km: revistas com Fiat, Alfa Romeo e Ferrari dos anos 90
Auto Livraria - Alfa Romeo e FNM

0Km: revistas com Fiat, Alfa Romeo e Ferrari dos anos 90

30/05/2025
Parati “quadrada”: revistas com a perua de apelo jovial da VW
Auto Livraria - Volkswagen

Parati “quadrada”: revistas com a perua de apelo jovial da VW

27/05/2025
Ford: catálogos de Ka, Escort, Mondeo, Taurus e outros
Auto Livraria - Ford

Ford: catálogos de Ka, Escort, Mondeo, Taurus e outros

26/05/2025
Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados

22/05/2025
Toyota Bandeirante: quadros com propagandas e matérias do 4×4
Auto Livraria - Toyota

Toyota Bandeirante: quadros com propagandas e matérias do 4×4

22/05/2025

Novidades da Auto Livraria

0Km: revistas com Fiat, Alfa Romeo e Ferrari dos anos 90
Auto Livraria - Alfa Romeo e FNM

0Km: revistas com Fiat, Alfa Romeo e Ferrari dos anos 90

Fiat Coupé, Alfa Romeo 145, Ferrari F50 e mais na revista dedicada ao grupo - a partir de R$ 19

30/05/2025
Parati “quadrada”: revistas com a perua de apelo jovial da VW
Auto Livraria - Volkswagen

Parati “quadrada”: revistas com a perua de apelo jovial da VW

Quatro Rodas com versões LS, GLS, Surf e outras em testes, comparativos e histórias - a partir de R$ 19

27/05/2025

Quadros decorativos

XTZ, Ténéré, XT 660, Super Ténéré: as Yamahas de trilha em quadros
Auto Livraria - motos

XTZ, Ténéré, XT 660, Super Ténéré: as Yamahas de trilha em quadros

Quadros decorativos com a linha de uso misto com opções de 125 a 1.200 cm³ - a partir de R$...

26/05/2025
Toyota Bandeirante: quadros com propagandas e matérias do 4×4
Auto Livraria - Toyota

Toyota Bandeirante: quadros com propagandas e matérias do 4×4

Quadros com publicidades e matérias de revistas das décadas de 1960 a 1990 - a partir de R$ 59

22/05/2025

Destaques em revistas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados

Revistas com o período da abertura das importações e nacionais de uma grande época - a partir de R$ 15

22/05/2025
Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1995 a 2001
Revista Oficina Mecânica

Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1995 a 2001

Edições com testes de nacionais e importados, dicas de mecânica e "veneno" - a partir de R$ 19

20/05/2025
  • Canal no Whatsapp
  • Instagram
  • Política de privacidade
No Result
View All Result
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos

Consentimento de cookies

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Clique em Aceitar para concordar com as condições ou Negar para não aceitar.

Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
Compre pelo Whatsapp