De onde a Ford tirou ideias para o desenho criativo do primeiro Focus, de 1998? Nosso palpite: pelo menos nas lanternas traseiras, foi do conceito Opel Slalom (direita) da arquirrival GM, desenhado por Bertone e mostrado em 1996.
É fácil pensar na primeira geração do Fiat Palio (embaixo) quando se vê o pequeno indiano Tata Indica, apresentado em 1998. Até a versão perua é a cara de nossa Weekend. A razão está na origem: ambos saíram das pranchetas do estúdio italiano Idea. Ironicamente, o Indica atual usa motores Fiat.
O Fiat Doblò (esquerda) lançado em 2000 parecia inaugurar a união da marca com a GM. A divisão da grade por uma barra, com luzes em cima e embaixo, era a mesma ideia da picape Chevrolet Silverado, que nos Estados Unidos saiu em 1988.
Se a imitação do Daewoo Matiz pelo Chery QQ ficou clara, não foi o único caso na marca chinesa. O primeiro Tiggo (em cima em cada foto), de 2005, parecia a fusão da frente do Honda CR-V com a traseira do Toyota RAV4 da época. Na aplicação de luz posterior de neblina, porém, a cópia superou o original.
Não há mil maneiras de desenhar um carro curto e alto, mas esses precisavam sair tão parecidos? O Tata Nano (esquerda) foi lançado em 2008 na Índia. O Mitsubishi i apareceu dois anos antes no Japão, mas chegou ao mercado quase junto.
O Ford Fusion de 2012 (esquerda) e o Jaguar XF do ano anterior têm tanto em comum que parecem ser do mesmo fabricante, embora a grade do Ford seja mais parecida com a da Aston Martin. Coincidência? Não: as duas empresas britânicas pertenciam à Ford na época.
Entre os chineses, a JAC até busca uma identidade própria, mas às vezes parece que fotos de carros de outra marca estavam na parede dos projetistas. No caso do utilitário esporte T6 (em cima), as fotos só podiam ser da traseira do Audi Q5 (esquerda) e da lateral do Hyundai IX35.
Quem disse que os faróis devem ser os principais elementos da frente? No mesmo ano, 2013, o Jeep Cherokee (acima à esquerda) e os Citroëns C4 Cactus e C4 Picasso mudavam a regra, fazendo os esguios leds diurnos no alto parecerem os “olhos” do carro. Três anos mais tarde, a Fiat Toro (embaixo à direita) trazia a solução a um modelo nacional.
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