Auto Livraria Best Cars
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos
No Result
View All Result
Auto Livraria Best Cars
No Result
View All Result
Home Mais Consultório Técnico

Direção: por que a assistência elétrica ganha adeptos

12/08/2016
in Consultório Técnico

A maioria dos modelos está adotando a direção elétrica em detrimento da hidráulica. É verdade que a elétrica torna o veículo mais econômico e com melhor rendimento? E a hidráulica, deixa o carro mais beberrão e prejudica seu desempenho?

José Luís Silva – Natal, RN

 

Antes de mais nada, convém esclarecer que elétrica, hidráulica ou eletro-hidráulica é a assistência de direção, não o sistema de direção em si, que permanece mecânico. Trata-se apenas de auxílio para tornar o acionamento do volante mais leve para o motorista. Na hipótese de falha da assistência, o sistema de direção continuaria funcional, só que bem mais pesado, como se nota ao mover o volante com o motor desligado.

Sim, a assistência por meio hidráulico — que usa pressão e vazão de óleo para o alívio de carga para o motorista — “rouba” torque e potência do motor. Afinal, há uma bomba hidráulica conectada ao motor (em geral por meio de correia) o tempo todo, responsável por manter de prontidão o auxílio ao motorista. Mesmo sem movimentar a direção, a bomba consome energia do virabrequim. A bomba tem um sistema de válvulas que controlam a pressão quando não solicitada, mas esse sistema faz com que o excesso de pressão e de vazão de óleo fique “recirculando”, desperdiçando energia. Além disso, se não houvesse tal controle por válvulas, pressão e vazão aumentariam ainda mais com a elevação da rotação do motor, à qual a bomba está atrelada.

 

Direção com assistência elétrica no Audi Q2: mais simples e com menor consumo de energia

 

Como agravante, deve-se dimensionar a bomba da direção para a pior situação, em que o motor está em marcha-lenta, produzindo baixa vazão na bomba. Pode ocorrer que o motorista tente esterçar bem rápido o volante com o motor em marcha-lenta, caso de uma manobra de estacionamento na qual se queira esterçar o mais rápido possível. O aumento na carga da direção, ao se atingir certa velocidade de esterçamento, requer a vazão máxima de óleo que a bomba consegue produzir naquela condição. Se tal limite é atingido, o volante torna-se pesado de repente.

A causa dessa limitação, muitas vezes, é que durante o projeto se limitou a capacidade da bomba, tanto para economia de combustível no uso normal quanto para não prejudicar o torque que o motor consegue produzir em marcha-lenta. Afinal, a soma das perdas parasíticas do motor (como alternador, bomba de direção e ar-condicionado) tem de ser menor que o máximo torque em marcha-lenta: em caso contrário, o motor não sustentaria a demanda e apagaria. Como a “reserva” de torque nos motores pequenos não é tão grande, o fabricante muitas vezes é forçado a elevar a rotação de marcha-lenta quando se aciona o ar-condicionado, por exemplo.

A assistência hidráulica precisa atender a outras necessidades, como ser progressiva em carga conforme aumenta o ângulo de esterçamento com o veículo em movimento. Quem já dirigiu carro sem assistência de direção sabe que, em velocidade constante, quanto mais se esterça a direção mais pesada ela fica, devido à geometria do conjunto de suspensão e direção. Isso é importante para que o motorista consiga dosar o ângulo de esterçamento, em movimento, de forma intuitiva.

 

 

É preciso também permitir que o volante volte à posição central quando se elimina qualquer carga aplicada a ele. Há casos em que as forças geradas pela geometria de suspensão e direção não são suficientes para “vencer” as forças da assistência hidráulica. Nessa hipótese, mesmo a 120 km/h, nota-se que o motorista impõe pequeno ângulo ao volante (como ao mudar de faixa da rodovia) e a direção não volta para a posição central caso ele solte as mãos. Isso é o que chamamos de “falta de centro” do sistema de direção.

A assistência deve também diminuir sua atuação com o aumento da velocidade do veículo, para que o volante não fique leve demais em rodovia — o que acontecia com frequência nos primeiros modelos nacionais com direção assistida, entre as décadas de 1960 e 1980, a ponto de muitos motoristas da época considerarem o sistema menos seguro. Para isso o sistema conta com uma estratégia em função da rotação da bomba (e do motor), de modo que fica muito mais difícil manobrar o carro parado se o motorista acelerar até 5.000 rpm, por exemplo. No fim, a bomba acaba consumindo constantemente entre 1,5 e 4 cv para ter toda essa operação, valor que depende muito do veículo, da geometria de suspensão e se está em linha reta ou esterçando.

Para tentar reduzir esse consumo de potência migrou-se para a assistência eletro-hidráulica, aplicado a alguns carros nacionais por volta do ano 2000. A assistência hidráulica continua, mas a bomba hidráulica é acionada por um motor elétrico desconectado do motor do veículo: com isso, evita-se a variação de rotação da bomba e elimina-se o consumo de energia quando a assistência não é necessária. As desvantagens são maior complexidade e menor eficiência, pois a assistência hidráulica tem menor rendimento que a elétrica. Por isso, tal opção tem caído em desuso.

Para maior eficiência, menor complexidade e aumento do controle de estratégias de atuação, migrou-se para a assistência elétrica, hoje em grande expansão. Nesse sistema, alternador e bateria suportam a demanda extra de energia, mas tal demanda é requisitada só quando necessária a assistência. É um arranjo bem mais simples, que torna o sistema parecido com a direção sem assistência, mas com um motor elétrico (em geral acoplado à própria barra de direção) que possui sensores integrados para “conversar” com as centrais eletrônicas do carro e determinar o grau de atuação.

 

Audi Q5

A assistência elétrica tornou viáveis sistemas como assistente de estacionamento e auxílio para manter o carro na faixa de rolamento (acima o do Audi Q5)

 

Assim, fica mais fácil determinar uma estratégia para obter grande auxilio em manobra de estacionamento e assistência inoperante em alta velocidade. Também se podem criar assistentes ao estacionamento e sistemas que, ao perceber que o carro sai da faixa de rolamento, acionem levemente o volante para retomar a trajetória. Aumenta a sensação de conectividade com o solo, já que não há amortecimentos ou resistências como na assistência hidráulica.

Nada impede o fabricante de filtrar, por meio da programação eletrônica, inconvenientes como um solavanco ao passar por buraco, vibrações oriundas de desbalanceamento de roda, a tendência a “puxar” para fora da via por sua inclinação (para drenagem de água, por exemplo) ou mesmo o esterçamento por torque. Esse efeito é tão acentuado em alguns automóveis que seria possível fazer uma rotatória apenas acelerando forte em segunda marcha. O problema está relacionado a transmissão e direção, mas pode ser reduzido se o sistema elétrico atuar com força igual e contrária no volante durante a aceleração.

Pela segurança, pode-se manter a assistência elétrica atuando mesmo com motor desligado, para casos como a parada do motor com veículo em movimento — situação em que o sistema hidráulico torna a direção muito pesada. Há veículos em que o sistema atua em conjunto com o controle eletrônico de estabilidade para auxiliar o motorista a controlar o carro. Digamos que durante uma curva o motorista comece a perder o controle e o sistema eletrônico passe a atuar nos freios. Por instinto ou imperícia, o motorista tenta virar o volante de forma que o veículo perca a aderência do eixo traseiro, rodopiando. Nessa situação a eletrônica percebe o perigo e aumenta a carga do volante para aquele sentido de giro, o que dificulta ao motorista aplicar força suficiente para agravar a situação.

Quanto ao consumo, a assistência elétrica é a mais eficiente das três. Contudo, fica difícil estimar o impacto no dia a dia: os testes de consumo padronizados são feitos em dinamômetros, em linha reta, sem usar a direção. Nesse caso, o veículo pode passar o teste inteiro sem qualquer consumo de assistência à direção, enquanto o sistema hidráulico ficaria com suas perdas parasíticas o tempo todo. Pode-se assegurar que no uso em cidade, onde se esterça o volante com frequência, o sistema elétrico leva vantagem, mas para determinar em quanto seria necessário testar na mesma condição um único carro com cada um dos sistemas.

Texto: Felipe Hoffmann – Fotos: divulgação

Mais Consultório Técnico
Envie sua dúvida

 

Tags: Consultório TécnicodireçãoTécnica

Related Posts

Motores: as soluções técnicas que saíram do comum
Curiosidades

Motores: as soluções técnicas que saíram do comum

07/04/2020
Sandero CVT: análise técnica após 30 dias de teste
Avaliação

Sandero CVT: análise técnica após 30 dias de teste

13/03/2020
Simpósio SAE Brasil: longa vida ao motor a combustão
Informe-se

Simpósio SAE Brasil: longa vida ao motor a combustão

02/12/2019
Simpósio da SAE discutiu o futuro dos veículos elétricos
Informe-se

Simpósio da SAE discutiu o futuro dos veículos elétricos

20/08/2019
C4 Cactus THP: análise técnica após um mês de teste
Avaliação

C4 Cactus THP: análise técnica após um mês de teste

01/10/2019

Novidades da Auto Livraria

Ford: catálogos de Ka, Escort, Mondeo, Taurus e outros
Auto Livraria - Ford

Ford: catálogos de Ka, Escort, Mondeo, Taurus e outros

Prospectos originais das linhas 1997 e 1998 com variedade de modelos e versões - a partir de R$ 49

27/05/2025
Parati “quadrada”: revistas com a perua de apelo jovial da VW
Auto Livraria - Volkswagen

Parati “quadrada”: revistas com a perua de apelo jovial da VW

Quatro Rodas com versões LS, GLS, Surf e outras em testes, comparativos e histórias - a partir de R$ 19

27/05/2025

Quadros decorativos

XTZ, Ténéré, XT 660, Super Ténéré: as Yamahas de trilha em quadros
Auto Livraria - motos

XTZ, Ténéré, XT 660, Super Ténéré: as Yamahas de trilha em quadros

Quadros decorativos com a linha de uso misto com opções de 125 a 1.200 cm³ - a partir de R$...

26/05/2025
Toyota Bandeirante: quadros com propagandas e matérias do 4×4
Auto Livraria - Toyota

Toyota Bandeirante: quadros com propagandas e matérias do 4×4

Quadros com publicidades e matérias de revistas das décadas de 1960 a 1990 - a partir de R$ 59

22/05/2025

Destaques em revistas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados

Revistas com o período da abertura das importações e nacionais de uma grande época - a partir de R$ 15

22/05/2025
Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1995 a 2001
Revista Oficina Mecânica

Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1995 a 2001

Edições com testes de nacionais e importados, dicas de mecânica e "veneno" - a partir de R$ 19

20/05/2025
  • Canal no Whatsapp
  • Instagram
  • Política de privacidade
No Result
View All Result
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos

Consentimento de cookies

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Clique em Aceitar para concordar com as condições ou Negar para não aceitar.

Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
Compre pelo Whatsapp