[Nome] Vitor Meizikas Filho
[Cidade] São Paulo
[Estado] SP
[Versão] 4X4
[Motor] 3.2
[Ano-modelo] 2017
[Quilometragem atual] 10.000 km
[Combustível] Diesel
[Tempo há que possui] Até 1 ano
[Grau de satisfação com o carro] Parcialmente satisfeito(a)
[Grau de satisfação com a rede de concessionárias] Insatisfeito(a)
[Estilo] 4
[Acabamento] 3
[Posição de dirigir] 3
[Instrumentos] 3
[Itens de conveniência] 2
[Espaço interno] 2
[Capacidade de bagagem] 1
[Motor] 5
[Desempenho] 4
[Consumo] 3
[Câmbio] 5
[Freios] 4
[Suspensão]
[Estabilidade] 3
[Segurança passiva] 4
[Custo-benefício] 2
[Principais aspectos positivos] Boa capacidade de transposição de obstáculos e caminhos difíceis.
[Principais aspectos negativos] Vazamento de oleo e defeitos de componentes elétricos/eletrônicos.
[Defeitos apresentados] Vazamento de oleo, defeito no funcionamento de componentes eletricos e itens de acabamento.
[Concessionárias] Tendo em vista a necessidade da utilização da rede de concessionárias, pelo menos durante os primeiros meses da aquisição do veículo, é comum a pratica de abusos por parte dos poucos pontos de assistência disponíveis da marca. Os preços são abusivos e a execução dos itens relacionados e cobrados no orçamento, nem sempre são executados.
[Comentários adicionais] A ideia e a concepção deste jipe é bastante cativante, principalmente aqueles amantes do off-road, porém a postura da Ford e seus revendedores depõem diretamente à satisfação e confiança dos proprietários deste veículo.
[Best Cars] Excelente fonte de analise na hora de escolher um veículo no mercado. Parabéns pelo constante trabalho!!!
[Data de publicação] 12/1/18
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[Nome] André Rebouças
[Cidade] Salvador
[Estado] BA
[Versão] T4
[Motor] 3.2 diesel
[Ano-modelo] 2017
[Quilometragem atual] 5.000 km
[Combustível] Diesel
[Tempo há que possui] Até 1 ano
[Grau de satisfação com o carro] Muito satisfeito(a)
[Grau de satisfação com a rede de concessionárias] Muito satisfeito(a)
[Estilo] 5
[Acabamento]
[Posição de dirigir] 4
[Instrumentos] 5
[Itens de conveniência] 4
[Espaço interno]
[Capacidade de bagagem] 1
[Motor] 4
[Desempenho] 4
[Consumo]
[Câmbio] 3
[Freios] 5
[Suspensão] 5
[Estabilidade] 4
[Segurança passiva] 3
[Custo-benefício] 4
[Principais aspectos positivos] Primeiramente, há que se fazer uma distinção: o Troller é um jipe e não um automóvel.Perceber isto é importante. Deve-se ter em conta que se trata de um veículo fora-de-estrada, que pode também ser utilizado no transito urbano. Quem não quer um jipe ou não gosta desse tipo de carro não deve chegar perto de um T4. Mas se você curte a aventura de um jipão, ao se sentar num Troller vai se sentir em casa. E feliz! Com o bem sucedido e marcante desenho, é um carro que se impõe perante os demais. Tem linhas próprias, que sinalizam solidez e personalidade, se adequando ao tipo de uso para o qual ele foi concebido.
Criado para ser um legítimo off road , o Troller trafega muito bem por terrenos acidentados, sejam eles de muitas pedras e valetas; de areão ou lama, o fato é que tem bastante aderência em todos eles, devido ao excelente trabalho da suspensão de eixo rígido e curso longo, que funciona silenciosamente bem, sem pancadas secas e com razoável maciez. Os instrumentos são de fácil leitura e com informações necessárias.Tem boa ergonomia e bancos dianteiros anatômicos.
Seu potente motor diesel, com 200 cv e 48 de torque, proporciona uma condução forte em todo tipo de estrada e também no transito urbano, onde anda com facilidade. E pra segurar essa fera, há bons e eficientes freios a disco nas quatro rodas. Essa usina de força de cinco cilindros é razoavelmente silenciosa e trabalha sem vibrações, tão comuns nos motores diesel de outrora. Exceto pelo retrovisor interno que, por estar muito próximo do teto, dificulta a visão do horizonte superior, a visibilidade do Trollão é boa em todas as direções.
Dirigindo o T4 se percebe que tem direção medianamente leve e com adequado número de voltas de batente a batente, uma vez que um jipe, por suas características (altura do solo e suspensão de curso longo) não pode ter direção muito direta, sob pena de comprometer a segurança/estabilidade. Quando se está desbravando estrada ruins/trilhas, o T4 passa confiança e é gostoso de dirigir, além de contar com perfeita vedação contra água e poeira.
Nas rodovias, o Troller faz ultrapassagens seguras e rápidas, mantendo velocidades constates como se ignorasse as ladeiras. Em termos de consumo, uma curiosidade: apesar de ter motor de grande cilindrada e ser bastante pesado (2.140 kg), o T4 é econômico em condições de velocidade baixas a moderadas, mantendo-se o motor com regime de rpm baixo, tal como acontece no trânsito urbano e nas estradas de terra/trilhas. Nessas situações pode-se fazer médias que vão do 9.0 km/l até 11,5 km/l, a depender, claro, do modo de condução, intensidade do tráfego e relevo do piso.
Acontece que o essa economia diminui exponencialmente quando se trafega em rodovias asfaltadas. Nesse caso, se se adotar o regime de alta calibragem do pneus (38 libras) indicada pelo fabricante como modo econômico de condução, o Troller chega até aos 12,0 km/l, desde que a estrada seja relativamente plana e se mantenham os 100 km/h. Mas se baixar a calibragem dos pneus para seu regular recomendado pela Troller, que é de 25 libras, mesmo que sejam mantidos os 100 km/h, o consumo se eleva pra os 11 h,/l. E se você aumentar a média de velocidade para os 120 quilômetros constantes, o consumo cresce para a casa dos 8,5 km/l.
Em resumo, o T4 gasta quase a mesma coisa no trânsito urbano e no rodoviário, o que é incomum. Me parece que isto acontece por causa do enorme arrasto aerodinâmico produzido pela carroceria alta, angulosa, de capo plano e para-brisa de pouca inclinação. Sem esquecer que os para-lamas dianteiros são abertos na frente e “engolem” grande quantidade de ar, certamente produzindo considerável turbulência.
Mas jipe é jipe. Se seu desenho for de linhas fluidas e suaves, perde o charme de ser diferente; de ser um off road.
[Principais aspectos negativos] O ponto mais crítico é o porta-malas. Claro que um carro desse tipo terá sempre pouca capacidade de levar bagagens, mas a Troller exagerou no seu T4. A capacidade divulgada é de 134 litros, o que já é pouco. Mas o pior é que esses 134 litros são espremidos entre o encosto do banco traseiro e a porta do fundo, de tal modo que se tem cerca de um palmo de largura, apenas, na sua base. À medida que se aproxima da parte superior do banco, ele praticamente encosta na porta. Ou seja, se leva quando muito duas pequenas maletas, deitadas, e desde que não muito cheias.
Mas há uma parcial solução, não levada a efeito pela engenharia da Troller: se tivessem sido projetados encostos mais finos (como os do Suzuki Jimny) e retirado o protuberante forro da porta traseira, se poderia ganhar aproximadamente 15 centímetros no comprimento do porta malas, o que já seria um ganho razoável. Inexplicavelmente o forro da porta se projeta cerca de 10 cm em direção do encosto do banco, sem nenhuma razão lógica para isso. Retirei o forro e pude constatar que a porta poderia ter inclusive uma forração retilínea e até com reentrâncias para pequenos objetos (como no Ecosport da 1ª geração).
Outro defeito injustificável é a ausência de air bags. Nada contemporiza a omissão da Ford/Troller! Também causa certo desagrado o pequeno turbo lag, que acontece alí entre a marcha lenta (aproximadamente 900 rpm) e as 1.200 rpm. Há aí um pequeno vazio de potência, como acontece com a maioria dos motores turbocomprimidos. Já a partir das 1.200 rotações o motor vai enchendo potente e subindo de giro contínua e rapidamente. Depois que a gente se acostuma, passa a driblar esse vazio de torque, equilibrando a operação do câmbio e do regime de aceleração. Os bancos dianteiros são pesados para serem levantados e possibilitar acesso ao acento de trás.
[Defeitos apresentados] Não. Nada ainda
[Concessionárias] Como não fiz nenhuma revisão, não tenho o que opinar sobre o pós venda. Entretanto, fui bem atendido quando da aquisição do veículo
[Comentários adicionais] Como disse acima, o Troller é um veiculo preponderantemente off road. Nao é um SUV e muito menos (bem menos!) um crossover. Então quem compra um Troller o faz por paixão; por gostar de jipes e saber dos prazeres e limitações de seu uso. Assim acontece com quem tem Jeep Wrangler, Toyota Bandeirantes, Suzuki Jimny e o lendário Defender. Mas quem tem um desses carros entende que nem sempre compramos veículos movidos pela racionalidade, pela lógica fria do custo-benefício. Muitas vezes compramos carros numa provocação do desejo, da paixão, de reminiscências… tal como se fosse uma joia. Se você é um desses, pode comprara o bruto Troller. Não vai se arrepender.
[Best Cars] Pra mim, uma referência!!
[Data de publicação] 27/1/17
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