Em 1969 a Dodge lançava as duas versões especiais mais famosas, o Charger 500 e o Charger Daytona. Eles eram a resposta da marca, que no ano anterior não conseguira superar a Ford na NASCAR, a tradicional categoria americana que serviu de inspiração para nossa Stock Car (saiba mais). O Charger 500 tinha como grande diferença o vidro traseiro, mais arredondado, que acompanhava a coluna posterior, proporcionando melhor fluxo de ar, e que se tornaria padrão nos modelos subseqüentes. O carro passou por extensos testes no túnel de vento para vencer a aerodinâmica da Ford. Sua motorização seguia como nos R/Ts, baseada no 440 e no 426. |
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Em 1968 o
Charger era "ramrod", rígido, e em 1969 "wailer", aquele que reclama: O Daytona era um caso à parte, significando o máximo da extravagância
da Dodge. Um longo "nariz" tipo tubarão à frente do capô e enorme
aerofólio traseiro conferiam ao modelo um melhor
coeficiente aerodinâmico (Cx) e uma
sustentação negativa que "grudava" o
carro no chão. Eram fundamentais para participar de um campeonato em
que quase todas as provas eram disputadas em circuitos ovais, com mais
de 30% de inclinação nas curvas (leia boxe). |
Uma frente alongada, um imenso aerofólio e o Charger se transformava no Daytona, o vencedor da NASCAR em 1971 |
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Nos demais modelos de rua
o Charger 1969 trazia itens dos modelos de competição, como as grandes
lanternas retangulares traseiras, a nova grade dianteira com uma divisão
central e luzes de posição nas laterais. Outra novidade era a série SE (Special
Edition), que oferecia acabamento em madeira, bancos esportivos mais
baixos e rodas especiais -- não era uma versão despojada, como no Dart
nacional. O pacote SE era oferecido tanto nos Chargers comuns quanto nos
R/Ts. Neste ano também o Charger era vendido com o motor 440 Six Pack,
de três carburadores duplos,
que equipava apenas o Dodge SuperBee e o
Plymouth RoadRunner. |
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