Finalmente, a questão do peso: como é regra nos novos carros, em função dos cuidados com a segurança, o novo Corsa está (bem) mais pesado. No Sedan 1,0 são
1.030 kg, sem incluir opcionais como ar-condicionado, direção assistida e bolsas infláveis (o Siena
pesa 1.035 kg já com a direção assistida), um ganho de 75 kg sobre
o modelo antigo de 16 válvulas. Assim, a relação peso-potência piorou de 14 para
14,5 kg/cv do Corsa anterior para o novo, enquanto a peso-torque passou de 103 kg/m.kgf para
117 kg/m.kgf. |
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Um cavalo a
menos, 0,7 m.kgf de torque a mais: o desempenho do Siena 16V é
superior. O Fiat também consome menos e produz menos ruído em alta
rotação |
Não é preciso se estender mais para antever o resultado: o lançamento da GM anda pouco, exigindo paciência e bom uso do câmbio para entregar um desempenho aceitável. Assim bem explorado, pode atingir 157 km/h de velocidade máxima e acelerar de 0 a 100 km/h em 15,5 s, contra 160 km/h e 14,9 s do Siena (segundo os fabricantes). No antigo Corsa 16V eram 160 km/h e 15,7 s. |
A embreagem
automática que o Palio deixou de utilizar é agora oferecida no
Corsa. Representa grande conforto no trânsito pesado, mas custa caro:
R$ 1.490, o dobro do que cobrava a Fiat |
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Não pense em câmbio semi-automático: as trocas de marcha continuam, só que sem o pedal da esquerda, fator de desconforto no trânsito denso e de inibição para motoristas inexperientes. O sistema funciona muito bem em quase todas as situações
(leia extensa explicação no Comentário Técnico) e é certamente uma grande opção, apesar de cara: R$ 1.490, simplesmente o dobro dos R$ 738 cobrados pela Fiat há dois
anos. Se a GM não espera repetir o fracasso comercial da marca mineira, bem que poderia moderar no
lucro. Continua |
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