Em outubro de 1980 a TVR apresentava o Tasmin. Segundo lendas sobre a marca, o nome era homenagem a uma mulher que Marin Lilley havia conhecido. Tinha um visual moderno, com conjunto ótico escamoteável e longo capô; a grade frontal lembrava muito a da segunda versão do Lamborghini Countach. Vinha em três opções, fastback 2+2, cupê e conversível. Dentre elas, destacava-se o 2+2, com um pequeno vidro sobre as lanternas traseiras que lhe dava um aspecto diferenciado e arrojado. Esse recurso, já conhecido do Maserati Khamsin, foi logo depois usado no primeiro Honda CRX. O interior era refinado, com forração em couro, rádio AM/FM e toca-fitas. |
Uma versão conversível fez parte da linha Tasmin, que surgiu com motor Ford V6 e passou ao Rover V8 anos depois |
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Tasmin também vinha com novo chassi. O motor Ford V6 de 2,8 litros
dava bom desempenho e se enquadrava nas legislações de emissões, mas
ainda não oferecia o desempenho que a TVR desejava. Foi quando Peter
Wheeler, presidente da empresa, ordenou que fosse desenvolvida em
caráter de urgência uma versão com o Rover V8 — talvez o motor mais
usado por pequenos fabricantes ingleses —, o que resultou no 350i. |
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O estilo retilíneo manteve-se até 1991, quando o nome Tasmin havia dado lugar a siglas como 400 SE |
O retorno do Griffith
Os anos 90 marcaram a
indústria automobilística com o retorno triunfal dos roadsters,
que haviam perdido espaço nas duas décadas anteriores. A responsável
pela volta destes "pequenos a céu aberto" foi a japonesa Mazda com o MX5
(Miata nos EUA), seguida por modelos como BMW Z1 e o novo Lotus Elan. Em
1992 a TVR apresentava sua interpretação moderna para esse segmento, que
trazia o nome de um de seus primeiros sucessos. |
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