A essa época o Barracuda já enfrentava, nos Estados Unidos, uma concorrência musculosa na classe de carros esportivos e acessíveis. Havia o Pontiac Firebird 400 HO, o Mercury Cougar XR-7, o Ford Mustang 2+2 GT, o Chevrolet Camaro SS 396 e o AMC Javelin SST. Na arrancada até 96 km/h (60 milhas por hora) o Plymouth só perdia para o Firebird — mas era o mais barato e estável de todos eles. Bom de curvas, sua tendência a sair de traseira era menos acentuada e a inclinação da carroceria também era menor. |
O estilo não mudou em 1968, mas apareceram versões muito potentes com os motores de 426 e 440 pol3; na foto o hardtop, com vidro traseiro menor e mais à vertical |
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O 426 Hemi
Para
1968 o motor 383 ganhava mais 30 cv. Nesse ano a empresa também
produziu cerca de 75 unidades com o 426 Race Hemi, o lendário V8 de
competição com câmaras de combustão
hemisféricas, introduzido quatro anos antes no
Plymouth Belvedere que
corria a Nascar. Com 6.980 cm³, potência declarada de 425 cv (que
alguns acreditam ser maior na verdade) e torque de 56,7 m.kgf, este
carro não era autorizado a circular nas ruas: seu destino era os
circuitos fechados. Outra edição proibida para uso civil era a Super
Stock V8 de 440 pol³ (7.210 cm³), que desenvolvia 390 cv e fazia de
0 a 100 km/h em apenas 6,2 s. Tratava-se do maior motor da classe
pony-car. Apenas 50 unidades foram produzidas. |
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O novo desenho do Barracuda 1970 agradou, com linhas fortes e musculosas; os pára-choques estavam bem integrados e podiam vir na cor da carroceria |
Visto de lado era muito bonito. Não havia coluna central, as
maçanetas eram embutidas e frisos cromados cobriam as caixas de
rodas. Na frente havia dois faróis circulares e, abaixo dos
pára-choques quase incorporados à carroceria, mais dois auxiliares.
As versões mais potentes recebiam uma tomada de ar em preto fosco
sobre o capô, teto revestido em vinil, pára-choques na mesma cor da
carroceria, quatro tipos de rodas esportivas e uma discreta faixa em
forma de "L" nos pára-lamas traseiros. Os retrovisores externos
tinham desenho cônico e cores berrantes como laranja, verde e
vermelho estavam na ordem do dia, com apelidos como Vitamina C,
In-Violet e Moulin Rouge. |
Ainda eram usados motores de seis cilindros, mas os V8 é que brilhavam, como o 440 com Six Pack, ou três carburadores duplos |
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