Uso misto, mas com conforto Bonita, macia e
com partida elétrica, a Honda NX 150 |
|
Nos últimos anos da década de 80, a Honda tinha no mercado brasileiro três opções de motocicletas de uso misto: a pequena XL 125 S, de 14 cv; a média XLX 250 R, de 25 cv; e a topo-de-linha XLX 350 R, de 30 cv
(leia história da linha). As duas primeiras, no entanto, já apresentavam grande defasagem de estilo diante das concorrentes, como a
Yamaha DT 180 Z e as Agrales SXT e
Elefant; a "Xiselinha" tinha ainda o crônico problema do motor muito fraco, mal chegando a 100 km/h. |
A NX 125, mais
tarde renomeada Transcity (como na foto), seguia novas tendências de
estilo ao ser lançada no Japão. A Honda a fabricou no Brasil para
exportação, com freio dianteiro a tambor |
O desenvolvimento de um motor de 151,8 cm3 para a
CBX 150 Aero, lançada em maio de 1988, foi a peça que faltava para a Honda encontrar sua solução: nacionalizar a NX 125, adotando nela o propulsor mais potente. De quebra, a montagem de um motor de 125 cm3 permitiria exportar a nova moto. |
A primeira NX
150: linhas modernas e atraentes, suspensão monomola macia, freio a
disco e o limitado motor da CBX Aero, com 15 cv e pouco torque |
Mais estilo que desempenho
Em janeiro de 1989 era apresentada no Brasil a NX 150, substituindo a XL 125 S, descontinuada no final do ano anterior. Suas linhas modernas e agradáveis chamavam a atenção, tornando-se logo um argumento de vendas. Pela primeira vez em uma uso-misto nacional a carenagem estava ligada ao tanque, desvinculando-a, ao painel e ao farol do movimento do guidão (a Yamaha introduzia o conceito ao mesmo tempo na TDR, mas suas características de rodagem eram de uma moto estradeira somente). Apesar do tanque pequeno, de 8,5 litros, a impressão era de uma moto encorpada, robusta.
Continua |
Motos - Página principal - e-mail Data de publicação: 12/4/03 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |