Como o americano gosta
Polara, o nome do Dodge
médio brasileiro, foi usado nos |
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Fale
em Dodge Polara no Brasil e logo vem à mente o menor modelo que a
Chrysler produziu aqui, entre 1976 e 1981, como uma evolução do 1800 — o
"Dodginho" — lançado em 1973 (leia
história). Nos Estados Unidos, porém, o significado do nome é
diferente: o Polara foi um dos modelos de grande porte da linha Dodge,
fabricado entre 1960 e 1973. |
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O sedã, ao lado, e o conversível (acima) da linha inicial, em 1960: estrutura monobloco, linhas imponentes, aletas traseiras mais curtas que o habitual |
A estréia
do Polara ocorreu ao mesmo tempo em que a linha de automóveis da
Chrysler (com exceção do Imperial)
adotava a estrutura monobloco, no
ano-modelo 1960. O Polara era então o mais luxuoso dos
carros grandes da corporação, acima do Dodge Matador em acabamento. Nas
outras divisões, seus equivalentes eram o
Plymouth Fury e o Chrysler Newport. Media 5,13 metros de comprimento
e 2,95 m de distância entre eixos. O estilo, em grande parte similar ao
dos Dodges de 1959, ainda exibia os elementos marcantes introduzidos em
1957 no desenho que se chamava de Forward Look (estilo avançado), criado
pelo projetista Virgil Exner. |
Um ano depois o desenho já era modificado, mas não para melhor: as aletas mais altas na parte dianteira não agradavam |
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Dois motores, cada um em duas versões, estavam disponíveis. O V8 de
361 pol³ (5,9 litros) podia vir com carburador de corpo duplo, para
desenvolver a potência de 265 cv e o torque máximo de 52,5 m.kgf, ou
com o de corpo quádruplo, o que levava a 305 cv e 54,6 m.kgf (todos os
valores citados neste artigo são brutos).
Os mais exigentes escolhiam entre os V8 de 383 pol³ (6,3 litros) com
um carburador quádruplo, para 325 e 58,8 m.kgf, ou dois desses
carburadores, para 330 cv e 63,6 m.kgf. Com peso de 1.525 kg em média,
o carro usava suspensões tradicionais (dianteira independente,
traseira com eixo rígido), freios a tambor e pneus 7,00-14. |
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A má interpretação dos boatos sobre a GM levou a Chrysler a um erro em 1962: reduzir o tamanho do Polara, na expectativa de que o mesmo ocorresse com os carros grandes da concorrente |
Foi então que William Newberg, presidente da Chrysler, ouviu boatos que atribuíam a Ed Cole, o homem à frente da divisão Chevrolet da General Motors, a intenção de reduzir o tamanho de seus modelos grandes para o ano seguinte. Os projetistas da Chrysler apressaram-se em adaptar seu projeto a um formato mais compacto, às custas do equilíbrio de linhas. O que a Chrysler não esperava é que a GM, além de lançar o compacto Chevy II, fosse manter os grandes Impala, Bel Air e Biscayne com dimensões avantajadas! Continua |
Carros do Passado - Página principal - Escreva-nos - Envie por e-mail Data de publicação: 10/10/06 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados - Política de privacidade |